“Se você não faz nada, você ajuda ele. Mas quando você faz algo, você ajuda ela.”
Esta campanha foi desenvolvida em Ontário no Canadá, pela Ontario Premier Kathleen Wynne, para informar, educar, conscientizar… explicando que qualquer tipo de agressão sexual feita pelos homens em mulheres não é “ok”.
Ela foi feita há 5 anos, mas continua atual, vale para todo o planeta e voltou a ganhar corpo aqui no Brasil depois do caso Mariana Ferrer, a jovem blogueira que foi estuprada e depois atacada durante julgamento em Santa Catarina.
Mariana acusa o empresário André de Camargo Aranha de ter cometido o estupro, em dezembro de 2018, no camarim privado de uma festa em um beach club em Jurerê Internacional, em Florianópolis. Na época, ela tinha 21 anos e era virgem.
Ela acredita que tenha sido drogada e não sabe exatamente o que aconteceu. Nas roupas dela, a perícia encontrou sêmen do empresário e sangue dela.
Na sentença, o juiz Rudson Marcos concluiu que não havia provas suficientes para condenar André – só a palavra da vítima – e que, na dúvida, preferia absolver o réu.
Estupro culposo?
A tese de um estupro culposo, causou espanto nas redes sociais. Anônimos e famosos saíram em defesa de Mariana Ferrer.
O caso voltou à tona nesta terça-feira (3) depois que o site The Intercept Brasil publicou o vídeo de uma audiência do caso em que o advogado de defesa, Cláudio Gastão da Rosa Filho, humilha Mariana e o juiz não interrompe a agressão verbal.
O CNJ, Conselho Nacional de Justiça, abriu investigação sobre a conduta de juiz que inocentou empresário em SC.
Só pra lembrar, antes de assistir ao vídeo: Não é não! Não ao estupro! Não a passar pano para o seu “amigo”! Não ao estupro culposo! #justiçapormariferrer
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa – com informações do JornaldeBrasilia