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Cientista brasileira é chamada pra ajudar contra Covid nos EUA
9 de novembro de 2020
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Luciana Borio no Senado dos EUA - Foto: reprodução
Luciana Borio no Senado dos EUA - Foto: reprodução

É mulher. É brasileira. É reconhecimento! A cientista Luciana Borio foi chamada para ajudar no combate à Covid-19 no país.

O convite foi da equipe de transição do governo de Joe Biden, antes mesmo da proclamação oficial do resultado das eleições nos EUA.

Ela deverá fazer parte do conselho consultivo contra a doença. O comunicado da equipe de transição diz que Borio é especialista em biodefesa, doenças infecciosas emergentes, desenvolvimento de produtos médicos e emergências complexas de saúde pública.

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A cientista brasileira é pesquisadora sênior de saúde global do Conselho de Relações Exteriores americano e já foi diretora de preparação médica e de biodefesa do Conselho de Segurança Nacional do país e cientista-chefe interina da FDA.

Borio também já foi diretora do escritório de contraterrorismo e de ameaças emergentes e comissária assistente para política de contraterrorismo do Conselho de Segurança Nacional, segundo o comunicado da equipe de transição de Biden.

A brasileira vive nos EUA desde o fim da década de 80.

O conselho

O conselho consultivo será liderado pelos co-presidentes David Kessler, Vivek Murthy e Marcella Nunez-Smith.

A equipe de especialistas em saúde pública vai aconselhar Biden, a vice-presidente, Kamala Harris, e a equipe de transição do governo para enfrentar a pandemia.

“Lidar com a pandemia do coronavírus é uma das batalhas mais importantes que nosso governo enfrentará e serei guiado pela ciência e por especialistas”, afirmou Biden no comunicado.

O conselho consultivo “ajudará a moldar a abordagem para gerenciar o aumento nas infecções relatadas; garantir que as vacinas sejam seguras, eficazes e distribuídas de forma eficiente, equitativa e gratuita; e proteger as populações em risco”.

Na campanha, Biden prometeu uma estratégia completamente diferente da adotada por Trump, a começar por garantir que as decisões de saúde pública seriam amparadas na ciência e informadas por profissionais da área. Essa era uma das principais promessas do democrata.

Com informações do G1 e Veja

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