O jovem Murilo Duarte, de 26 anos, conquistou o primeiro 1 milhão de reais dando aula de educação financeira no YouTube.
Conhecido como Favelado Investidor, Murilo transformou o canal de educação financeira e investimentos no YouTube em uma empresa que oferece cursos.
A ideia veio quando Murilo e o sócio dele, Vinicius Silva, 24, frequentavam a faculdade de contabilidade e perceberam que muita gente não sabia investir.
“Se o pessoal da faculdade não tinha noção, imagina quem mora na favela?”, disse o jovem em entrevista à Revista Exame.
Na época, ele morava na periferia de São Paulo, no bairro Jardim João XXIII, na Zona Oeste da capital paulista.
Primeiro milhão
E foi por meio do “Favelado Investidor Ltda” que Murilo Duarte chegou ao primeiro milhão de reais. “Ganhei o primeiro milhão de reais pela minha empresa. Foi empreendendo.”
O faturamento vem dos vídeos do YouTube e de propagandas com produtos relacionados ao mercado financeiro, além de cursos e palestras para empresas privadas.
Casa para a mãe
Com a renda, Murilo já realizou alguns sonhos, entre eles, dar uma vida confortável para a mãe, que trabalhava como copeira.
Ele comprou um terreno e está construindo uma casa confortável para ela em um condomínio da Granja Viana, na cidade de Cotia.
A mãe do jovem também foi aposentada com o trabalho do filho e deixou de trabalhar em um hipermercado.
E Vinicius Silva trocou a favela pelo bairro Jardim Olympia.
Vídeos
O canal dele mostra que qualquer pessoa, de qualquer classe social, pode melhorar suas finanças.
No YouTube, Murilo Duarte fala de tudo e ensina de forma fácil como investir. Ele, inclusive, é investidor de várias empresas, como Itaúsa, Taesa, e Magazine Luíza.
Agora, os sócios querem a sede própria da empresa, que hoje funciona no quarto da casa de Murilo, que também virou set para as gravações.
“Minha meta financeira é alcançar os 10 milhões de reais. Mas minha principal meta é levar educação financeira para o maior número de pessoas possível. Temos um país de endividados. Quero ajudar”, concluiu o mega investidor.
Por Andréa Fassina, da redação do Só Notícia Boa – Com informações da Revista Exame