Gente, a fome está severa no Brasil! Veja o caso dessa avó, do Rio de Janeiro. Ela dividia um ovo para alimentar três crianças… “É um ovo pra 3, e fico com fome”, contou dona Sônia Silva, de 63 anos.
O drama, de cortar o coração sensibilizou várias pessoas e depois que a história da idosa foi divulgada pelo Metrópoles, a ajuda felizmente começou a chegar.
Rapidamente, Dona Sônia recebeu doações de leitores e uma cesta básica da ONG Rio da Paz, para garantir os próximos dias de almoço e jantar da família, de forma emergencial.
Mas ainda falta muito para a família ter uma vida digna.
Sozinha
Dona Sonia é pernambucana e mora no Morro da Providência, no Centro do Rio, a primeira favela carioca.
A pandemia agravou os dias de incerteza da idosa, que perdeu o emprego de diarista e é responsável pelos três netinhos que vivem com ela.
“E, nessa pandemia, quem tem pouco não vai dar pra alguém. Durmo sem saber se vou ou o que vou comer no dia seguinte”, disse.
“Hoje, sigo desempregada, desde antes da pandemia, por conta de uma hérnia de disco, o que agravou a situação (financeira) da casa, que já era ruim desde a morte do meu marido num acidente de trânsito”
Ajuda
“A minha vida sempre foi de perdas. Perdi muita coisa. Família, marido e filhos… Aqui é muito problema, mas vamos levando. Sempre com a ajuda uns dos outros”, agradeceu.
Dona Sonia recebe doações de igrejas e de vizinhos, para complementar o que obtém por meio do Bolsa Família.
“Mas (o valor) foi reduzido. Recebia R$ 289, e hoje caiu para R$ 190. Com os R$ 200 que consigo das doações das igrejas, passo o mês com R$ 390. Preciso comprar comida, gás e remédios que não têm mais nos postos de saúde. E o governo não ajuda. Pra ajudar os pobres, eles tiram dos pobres. Quer dizer, a vida piorou muito”, afirmou.
Solidariedade
Reproduzimos a história aqui no Só Notícia Boa pra lembrar que, o que parece pouco pra gente, é muito para pessoas como a dona Sonia, nesses tempos de desemprego alto e pandemia.
Lembre de levar algum alimento no carro quando sair. Um pacote de biscoito, que seja. A fome que a gente sente perto da hora do almoço, ou perto da hora do jantar, nem se compara à dor que essas pessoas sentem por se alimentarem, às vezes, apenas uma vez por dia…
Solidariedade e empatia já!
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do Só Notícia Boa – com informações do Metrópoles