Clélia Rodrigues sempre amou maquiagem e hoje vibra por estar realizada profissionalmente como maquiadora profissional, o maior sonho que tinha.
E a comemoração se torna ainda mais especial quando conhecemos a história dessa mineira de Teixeiras. Ela nasceu com uma condição que a faz não conseguir movimentar os braços. Muito do que normalmente se faz com a mão, Clélia, hoje com 27 anos, faz com a boca.
E ela precisou de muita determinação para chegar até aqui. Clélia conta com muito orgulho que sempre demonstrou habilidade com atividades ditas “manuais”: escrever, colocar a linha na agulha, desenhar.
A falta de mobilidade nos braços foi um obstáculo, de fato, mas não a impediu de realizar tudo o que sempre gostou.
Desenvoltura e foco
Clélia sempre se esforçou para se independente e ter autonomia nas decisões e tarefas do dia dela.
Ela foi diagnosticada cedo com artrogripose, uma condição de saúde caracterizada por deformidades e rigidez nas articulações, que impedem o paciente de se movimentar gerando intensa fraqueza muscular.
No caso da maquiadora, ela nasceu com as pernas levantadas para cima, grudadas na cintura; os pés ficavam em contato com as orelhas; e os braços ficavam sempre para baixo, sem movimento.
Ela lembra que na escola era sempre uma das primeiras a terminar de copiar as tarefas do quadro nas folhas do caderno. Cozinhar sempre foi um prazer — e, apesar de que cortar legumes e carnes seja uma tarefa mais árdua para ela do que para quem usa as mãos, ela está sempre na cozinha testando receitas para o marido e a filha.
Amor pela maquiagem
Com pincéis e lápis na boca, Clélia executa o trabalho que mais ama: maquiar. Ela não desistiu e, apesar das dificuldades de mobilidade, conseguiu levar tanta delicadeza para os “makes”, que eles realmente impressionam.
“Seu trabalho é incrível, arrasa demais”, comentam seguidores de Clélia.
Ela viralizou após publicar um vídeo no TikTok mostrando o contraste entre a vida pessoal e profissional. A publicação teve mais de 4,6 milhões de visualizações só no aplicativo!
Com sua dificuldade para andar, a maquiadora vem caminhando pelo corredor de casa em direção à câmera: “Essa sou eu”. Logo, mostra o trabalho com maquiagem: “Isso é o que eu faço”, arrancando elogios.
Inspiração? Temos de sobra! Parabéns por tudo o que você representa, Clélia!
Outra inspiração que já contamos a história aqui no Só Notícia Boa, é a Vitória Boche, que também é de Minas Gerais. Ela é bailarina e não tem os dois braços. Estamos com um a campanha aberta para ajudar a Vih a montar um estúdio de dança. Vamos nessa juntos? Contribua e conheça a história da Vih no Só Vaquinha Boa.
Dá uma olhada no vídeo viral e algumas fotos das maquiagens feitas por ela!
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