Uma mãe e tanto! Katie Jennifer, de 49 anos, decidiu voltar para a universidade, mas com um propósito muito especial em mente: defender os direitos da filha Maddie, que é transexual.
Cansada de ver a menina sofrer preconceito e violações de direitos na escola e na comunidade, Katie se tornou advogada para atuar em defesa da filha e de outras crianças LGBT+, nos Estados Unidos.
Ela se formou no ano passado e tem atuado principalmente em casos que envolvem pessoas transexuais.
Preconceito na escola
Katie conta que a primeira vez que se sentiu impotente em relação a filha, foi quando a menina sofreu um preconceito na escola.
Maddie estava na primeira série. A mãe conta que foi surpreendida com repórteres de uma televisão local, que queriam entrevistar os pais de outras crianças, sobre a nova aluna trans.
Pouco depois, Maddie foi impedida de se inscrever em uma turma de meninas. Em seguida, o departamento de parques e recreação a removeu do time feminino de softball por desafiar a política de gênero.
“Era uma coisa atrás da outra”, disse Katie.
Apoio jurídico
Maddie começou a transição quando tinha apenas 6 anos e Katie sabia que seria um caminho longo e difícil para a filha.
Foi então que uma coisa ficou clara para ela: “Nós realmente precisávamos de um advogado ao nosso lado”. Mas, em vez de contratar um advogado, a mãe de dois filhos decidiu se tornar um – aos 45 anos.
“Ela provavelmente precisará de apoio jurídico ao longo de sua vida, a menos que as coisas mudem drasticamente neste país”, disse Katie.
“Ela vai precisar de alguém para lutar por ela nessas frentes jurídicas, e quem melhor para lutar por ela do que a própria mãe dela? ”
Katie conta que teve o apoio do marido e das filhas desde o início. “Ela estava determinada a fazê-lo e eu queria dar-lhe o meu apoio”, disse o marido, Craig Davis, de 51 anos. “Ela estava muito apaixonada por se tornar uma advogada para proteger os direitos de Maddie.”
Agora ela atua na frente dos direitos LGBTQIA+ nos Estados Unidos e garante que fará de tudo para que o país tenha uma sociedade mais justa e igualitária.
“Eu sou uma mamãe ursa e defenderei ferozmente meu filho e todas as crianças trans e LGBTQ por aí como se eu fosse sua mamãe ursa também”, disse ela. “Por pequenos, quero dizer todas as pessoas – porque todos, não importa sua idade, são filhos de alguém.”
Com informações de The Washington Post