No início de julho, o jovem Antônio Fabrício Martins, de 19 anos, fez um apelo importante nas redes sociais: R$ 3 mil para pagar o tratamento da doença genética a qual ele foi diagnosticado.
Fabrício é de Salvador, Bahia, e lançou uma vaquinha para arrecadar o valor, que seria investido em medicamentos essenciais. Demos uma força – veja a matéria completa – e, hoje, ele comemora a vitória!
Ele descobriu a Porfiria Aguda Intermitente (PAI) em 2019 e, desde então, vem buscando um tratamento efetivo para conseguir os movimentos dos braços e pernas novamente.
Sem recursos financeiros, Fabrício lançou uma vaquinha online para comprar os medicamentos.
Arrecadação
Sabemos o quanto seria importante para o Fabricio atingir a meta da arrecadação. Ele nos contou em entrevista, que sempre foi muito ativo – antes do diagnóstico, ele era militar adido do exército.
Hoje o jovem faz planos para voltar a praticar esportes, mas antes precisa seguir com o tratamento.
A arrecadação atingiu a meta após 4 dias, chegando a mais de R$ 3,2 mil no site Vakinha.com. Muito emocionado, ele conta que logo que a plataforma liberou o valor, correu para adquirir todos os medicamentos que precisava.
E para a surpresa dele, ainda conseguiu um bom desconto, podendo comprar alguns medicamentos dobrados, o que permitirá um tempo maior de estabilidade da doença.
“Nós conseguimos!!! Muito obrigado”, comemorou Fabrício. Ele também fez um vídeo (veja abaixo), agradecendo a todas as pessoas que doaram para a vaquinha, após a matéria aqui no Só Notícia Boa.
Gratidão
Fabrício sempre foi dono de uma positividade muito grande. Durante as entrevistas, tinha uma palavra de apoio e gratidão.
Ele conta que sempre agradeceu a capacidade de superação dos obstáculos, pois tem uma vida repleta de apoio das pessoas mais especiais para ele, principalmente a noiva.
Ele faz questão de destacar o trabalho da Associação Brasileira de Porfíria (ABRAPO) que foi responsável pela orientação que o jovem precisou quando recebeu o diagnóstico.
“Pesquisei sobre a porfiria e entrei no grupo da Abrapo, onde Dona Iêda, mãe do grupo, explicava o conceito de porfiria por matérias e publicações médicas”, conta.
Para quem sofre de alguma doença rara ou delicada, Fabrício deixa uma mensagem importante:
“Independentemente se você for portador de doença crônica ou não, não podemos deixar que algum acontecimento na nossa vida possa tomar decisões por nós mesmos, precisamos buscar melhoras no menor sentido que seja”, diz.
O jovem ainda reforça: “sei que pra quem é portador de doença rara o quanto é difícil ficar hospitalizado, o quanto as dores são insuportáveis, mas podemos vencer isso tudo, diferente de uma pessoa não portadora de doença crônica, a gente consegue enxergar além da conta, o ar que respiramos, o toque de quem amamos, a batida no coração que diz hoje é mais um dia pra agradecer. Então você que tem ou não tem, agradeça, observe, toque quem você ama. Precisamos disso”, finaliza.
Parabéns pela garra, Fabrício! Veja o vídeo de agradecimento e as fotos da conquista!
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