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USP entra em rede global de cientistas para encontrar a cura do HIV
27 de agosto de 2021
- Monique de Carvalho
A Faculdade de Medicina e HC da USP integram uma rede mundial para descobrir cura do HIV - Foto: reprodução
A Faculdade de Medicina e HC da USP integram uma rede mundial para descobrir cura do HIV - Foto: reprodução

O Brasil entrou numa força tarefa internacional para encontrar a cura para o HIV. A Faculdade de Medicina e o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), vão integrar uma rede global de pesquisa.

O grupo terá cientistas de diversos países que, por meio da engenharia genética, vão buscar formas de bloquear o vírus dentro das células e, consequentemente, eliminar a doença.

“Esta nova abordagem significará um passo fundamental. Poderá ser, finalmente, a cura do HIV”, disse Esper Kallás, professor titular do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da FMUSP.

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Também coordenador do grupo brasileiro, ele afirmou que as últimas décadas representaram avanços muito importantes no tratamento e controle do HIV e AIDS. No entanto, o paciente ainda precisa se tratar continuamente e o risco de agravamento em caso de interrupção permanece.

Tratamento mais efetivo

Atualmente, o tratamento aplicado para pacientes de todo o mundo, faz uso de medicamentos retrovirais, que precisam ser tomados pelos pacientes por toda a vida.

Apesar de serem eficientes, esses medicamentos só eliminam o vírus que está circulante no sangue, assim, ele permanece nas células infectadas do paciente.

A nova proposta trará tratamentos para inativar e “trancar” o HIV dentro das células, deixando-o inativo, o que deverá ser feito com drogas que agirão no material genético do vírus.

A ideia é encontrar os caminhos para modificar o vírus dentro da célula a ponto de destruí-lo, eliminando-o do paciente.

Rede Global

A rede batizada de HIV Obstruction by Programmed Epigenetics (HOPE) Collaboratory, é liderada pelo Gladstone Institute, Scripps Research Florida e Weil Cornell Medicine, e receberá investimentos de U$ 26,5 milhões para desenvolver a pesquisa.

Após cumpridas as fases experimentais iniciais, os ensaios clínicos deverão ser conduzidos no Hospital das Clínicas da FMUSP.

Com informações da Agência BrasilAgência AIDS

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