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Descoberta fruta que ajuda na recuperação de Alzheimer e Parkinson
4 de setembro de 2021
- Monique de Carvalho
Cientistas descobrem substância no Camapu que pode tratar Alzheimer e Parkinson - Foto: reprodução
Cientistas descobrem substância no Camapu que pode tratar Alzheimer e Parkinson - Foto: reprodução

Pesquisadores do Pará descobriram que uma substância presente no talo do camapu, uma fruta típica brasileira, é capaz de ajudar na recuperação do Alzheimer e do Parkinson.

O camapu já era conhecido como uma planta medicinal para tratar doenças neurodegenerativas, diminuir o colesterol e fortalecer a imunidade. Agora os cientistas comprovaram que o camapu tem uma substância que ajuda a estimular a produção de novos neurônios no hipocampo, responsável pela nossa memória.

Por isso, ele acreditam que ela poderá ser usada para tratar as duas doenças: Alzheimer e Parkinson.

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“A notícia é muito boa, principalmente pelo fato de esta substância estimular o crescimento neuronal na área do hipocampo. A gente está falando da criação de novos neurônios, algo que algum tempo atrás não se falava”, diz Milton Nascimento dos Santos, do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica da Universidade Federal do Pará.

Promessa para a medicina

Por enquanto, a pesquisa se limita a animais, mas os cientistas já pesquisam uma forma de viabilizar a produção de um medicamento fitoterápico, que será aplicado em humanos.

Um medicamento à base dela também pode ser usado para tratar pacientes com depressão grave, onde há perda neuronal.

Desde a descoberta, o camapu tem sido uma nova promessa para a medicina, no tratamento de doenças neurodegenerativas.

Os primeiros testes aconteceram em ratos e agora iniciam-se os testes clínicos e de produção em larga escala.

Outro desafio dos cientistas é encontrar uma forma de melhorar a produção do camapu.

“A substância pode ser uma maravilha, mas se só é produzida pela planta uma vez por ano, a produção de fitoterápicos ficaria inviável”, diz Milton.

E nós ficamos na torcida para que a equipe de cientistas consiga driblar logo esse desafio e trazer logo novidades sobre o novo medicamento!

Com informações de GreenMe

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