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Brasil terá duas unidades da Universidade de Oxford
9 de dezembro de 2021
- Rinaldo de Oliveira
As duas unidades da Universidade de Oxford vão ficar no Rio de Janeiro - Foto: divulgação
As duas unidades da Universidade de Oxford vão ficar no Rio de Janeiro - Foto: divulgação

A Universidade de Oxford, uma das mais importantes do mundo, terá duas unidades no Brasil.

As duas serão no centro do Rio de Janeiro, informou Sue Ann Clemens, a pesquisadora brasileira que vai liderar a iniciativa. E esta será a primeira unidade da instituição britânica na América Latina.

O projeto – anunciado em outubro – foi oficializado em cerimônia esta semana na capital fluminense.

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As duas unidades

De acordo com Clemens, é ali que deve ficar uma das sedes, destinada a projetos em parceria com a pasta.

Já o outro novo centro de pesquisa será baseado no Instituto Carlos Chagas, referência em pós-graduação médica. Ali funcionará o braço educacional da universidade, com cursos que devem começar já no primeiro semestre de 2022.

Uma das unidades vai cuidar de doenças infecciosas e a outra, de vacinologia, com professores brasileiros e estrangeiros.

Na unidade serão realizadas ainda pesquisas independentes, com financiamento de instituições não governamentais.

Uma delas foi iniciada recentemente, paga pela Fundação Bill e Melinda Gates, testando doses de reforço das vacinas da Clover e da AstraZeneca.

Clemens foi responsável por conduzir os testes da vacina de Oxford/AstraZeneca no Brasil e preside o comitê científico da fundação de Bill Gates.

Também participa de comitês avaliadores de outros imunizantes e é coordenadora do primeiro mestrado em vacinologia do mundo, na Universidade de Siena.

Também participou da cerimônia desta segunda o cientista americano Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacina de Oxford que veio ao Brasil para acertar os detalhes da parceria. Ele agradeceu o apoio do governo brasileiro, mas ressaltou que a ciência deve ser independente.

Ele acrescentou que as pesquisas de Oxford no Brasil também deverão ter foco em outros temas além de vacinas, como cardiologia, inteligência artificial e atenção primária. Deverão ser feitas cooperações, por exemplo, com os institutos nacionais do Câncer (Inca), do Coração (INC) e de Traumatologia e Ortopedia (Into).

Com informações da AgênciaAids

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