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Pesquisadores da USP conseguem isolar variante ômicron
14 de dezembro de 2021
- Andréa Fassina
Trabalho permitirá monitorar a disseminação da nova cepa e avaliar a eficácia de vacinas contra a COVID-19 empregadas atualmente no Brasil Foto: ICB/USP - Crédito: Cecília Bastos/USP Imagens
Trabalho permitirá monitorar a disseminação da nova cepa e avaliar a eficácia de vacinas contra a COVID-19 empregadas atualmente no Brasil Foto: ICB/USP - Crédito: Cecília Bastos/USP Imagens

Os pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) conseguiram isolar a cepa da variante ômicron do SARS-CoV-2.

O trabalho vai permitir monitorar a disseminação da nova cepa e avaliar a eficácia de vacinas contra a COVID-19 empregadas atualmente no Brasil.

Dentro de duas semanas, as amostras da variante que estão sendo cultivadas em células começam a ser distribuídas para laboratórios e pesquisadores de todo o Brasil vão poder detectar a disseminação da ômicron pelo país.

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“É a primeira vez que a cepa ômicron é isolada no Brasil”, diz Edison Luiz Durigon, professor do ICB-USP e coordenador do projeto, apoiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

No Brasil

A cepa da variante ômicron foi detectada em um casal de brasileiros que mora na África do Sul e que veio ao Brasil a passeio. O casal passou por exames no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, que detectou a infecção pelo coronavírus e encaminhou amostras ao ICB-USP na última quarta-feira (08/12).

“Essa amostra foi rapidamente sequenciada pelo hospital, que confirmou que era a cepa ômicron. Pegamos essa amostra e colocamos em cultura de célula”, explica Durigon.

O grupo de pesquisadores do ICB-USP também foi o primeiro a conseguir isolar e cultivar em laboratório a cepa original do SARS-CoV-2 que chegou ao Brasil, no final de fevereiro de 2020.

Na época, amostras do vírus cultivado em laboratório foram distribuídas para grupos de pesquisa e laboratórios clínicos públicos e privados em todo o país. Isso ajudou no desenvolvimento dos primeiros testes diagnósticos de COVID-19 no Brasil e a realização de estudos sobre a doença.

“Agora, estamos preparando alíquotas da cepa ômicron para poder distribuir para laboratórios e grupos de pesquisadores que queiram padronizar novos testes para identificar essa variante rapidamente em outras cidades e Estados”, afirma Durigon.

“Para os laboratórios que estão necessitando com mais urgência, conseguimos enviar algumas alíquotas mais rapidamente”, diz Durigon.

Com informações da Fapesp Governo de São Paulo

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