O mundo tem capacidade de vencer a Covid em 2022, ou seja, acabar com a pandemia do coronavírus no ano que se inicia. As palavras de esperança são do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Em vídeo no LinkedIn, ele disse que o mundo tem “as ferramentas, os recursos e as razões (mais de 5 milhões de vidas perdidas e contando) para acabar” com a pandemia.
Mas a OMS também alertou que o Brasil precisa se preparar para nova onda de Covid. A Europa e América do Norte já enfrentam aumento do número de casos da doença simultaneamente ao avanço da variante Ômicron.
“Provavelmente vamos continuar a ter ondas de transmissão em todo o mundo, e a América do Sul e o Brasil não são exceções”, disse o diretor de operações da entidade, Mike Ryan.
Ele ressaltou a importância da vacinação para estabilizar a situação e também cobrou das autoridades locais, estaduais e federais um trabalho conjunto de preparação para uma nova onda de casos.
É realmente necessário que haja trabalho conjunto das autoridades estaduais e federais, engajamento das comunidades e divulgação da eficácia das vacinas”, explica Ryan.
Novo Tsunami
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que o rápido avanço da Ômicron deve ser combatido com vacinas e políticas públicas de saúde.
“A Ômicron está se movendo rapidamente. Não só a vacinação, mas também as medidas de saúde pública são necessárias para conter a onda de infecção, proteger os profissionais e o sistema de saúde, abrir as sociedades e manter as crianças na escola.”
Tedros comparou a circulação mútua da Ômicron e da Delta a um tsunâmi. “Estou extremamente preocupado com a possibilidade de que a Ômicron, sendo mais transmissível e circulando ao mesmo tempo que a Delta, esteja causando um ‘tsunâmi’ de casos.”
Na segunda-feira (27), o mundo ultrapassou pela primeira vez a marca de 1 milhão de casos diários identificados. O aumento foi capitaneado pelos Estados Unidos, Reino Unido e Espanha.
Como vencer a civid em 2022
Para alcançar o objetivo é preciso primeiro erradicar a desigualdade na distribuição das vacinas entre os países.
E Tedros explicou o motivo com todas as letras:
“Quanto mais tempo a desigualdade continuar, maiores são as chances do vírus desenvolver novas variantes que não podemos prevenir ou prever […] Mas se pusermos um fim à desigualdade, nós acabamos com a pandemia e com o pesadelo global que todos vivemos”, afirmou o chefe da OMS.
A meta
Por isso, o objetivo do diretor-geral da OMS em 2022 é vacinar 70% da população de cada país até o meio do ano.
“Se conseguirmos progredir nesses objetivos, estaremos nos reunindo ao fim de 2022 não para marcar o fim de um terceiro ano de pandemia, mas para celebrar o retorno de normas pré-Covid”, analisou.
É preciso lembrar também que precisamos manter o distanciamento social e continuar usando máscara e álcool em gel.
Quem acha que está imune à doença precisa lembrar que pode pegar o vírus e passar para outras pessoas, então, a proteção é uma questão de amor ao próximo.
O que fazer se encontrar alguém sem máscara?
O jeito é se afastar da pessoa o quanto você puder.
Se tiver uma brecha, pergunte se ela quer uma máscara e ofereça, se você tiver uma nova.
É importante falar no assunto sem provocar discussões e tentar conscientizar na boa, sem brigas.
Lembre-se que ainda tem gente desinformada, ou vítima de fake News, que acredita não ser necessário usar máscaras, como faz o presidente da república, dando um péssimo exemplo e fazendo com que outros brasileiros se achem no mesmo direito.
Com informações do R7 e SNB