A preservação, salvar oceanos contra a poluição de plástico e a pesca predatória foram os motivos que levaram mais de 100 representantes de países à França agora em fevereiro. Eles se uniram para criar um tratado para regular o alto mar de maneira mais sustentável.
O One Ocean Summit, nome dado ao evento, deve se firmar e se transformar em lei agora em março, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) se reunirá com os representantes da comissão, para ouvir e firmar a proposta.
O acordo internacional quer implementar leis do alto mar, que devem valer fora da jurisdição territorial de qualquer país.
Ou seja, a poluição e a pesca, quando ocorrerem em mar aberto, que não pertence territorialmente a nenhuma nação, serão consideradas crime, a partir das novas normas implementadas pelo acordo entre as nações.
Apoio financeiro
Um fundo de 4 bilhões de euros – 23 bilhões de reais – foi criado para ajudar os países a reduzir a parcela de poluição plástica que acaba nos oceanos.
O apoio financeiro foi possível a partir da união do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento com o Banco Europeu de Investimento e outros bancos estatais de desenvolvimento.
Primeiras ações
E as primeiras ações já foram apresentadas. A Cidade do Cabo vai estabelecer padrões de segurança para navios de transporte. Já os países da União Europeia disseram que vão enviar marinhas nacionais para intensificar a vigilância de embarcações de pesca ilegal.
A Colômbia e a França também anunciaram em conjunto um programa de financiamento de carbono azul para ajudar a melhorar a restauração de manguezais costeiros e outros ecossistemas importantes.
Falando em nome do setor privado, 22 países de navegação se comprometeram a reduzir a poluição sonora submarina, a poluição por enxofre e as emissões de gases de efeito estufa acima do convés, enquanto 18 portos também se comprometeram a reduzir as emissões.
É assim que se faz!
Com informações de GNN