Carolina Moura, de 17 anos, única mulher brasileira que já participou da Olimpíada Internacional de Informática passou no MIT e agora busca ajuda aqui no Brasil para arcar com os custos da instituição americana.
Depois que esteve nas edição de 2020 e 2021 com medalha de bronze, ela conquistou a proeza de uma vaga do concorridíssimo Instituo de Tecnologia de Massachusetts, o MIT, nos EUA. Entre professores e alunos que fizeram ou ainda fazem parte da instituição, 98 já ganharam o prêmio Nobel.
Carolina tenta combater a ideia de que matemática e computação são “coisas de menino”: ela participa de um projeto social que busca incentivar a participação de outras jovens em olimpíadas.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), idealizadora da primeira edição da Olimpíada Internacional de Informática, admite que “há um número pouco significativo de mulheres nas carreiras de exatas”.
MIT
“Nem sabia que algum brasileiro poderia passar no MIT”, conta Carolina. Ela só descobriu que havia essa possibilidade quando, saindo de Itu, no interior de São Paulo, para morar na capital paulista, passou a estudar em uma instituição de ensino focada em olimpíadas.
“Mudei para lá porque não dava mais para estudar sozinha e concorrer com o pessoal que recebia um preparo específico para as competições. Ser autodidata vai só até certo ponto”, brinca.
E Carolina não faz por menos para se destacar nessa área. Ela prestou o SAT, versão americana do ENEM, fez teste de proficiência em inglês e escreveu, só na seleção do MIT, 6 redações.
Foram 30 textos, contando os enviados para as universidades de Princeton, Stanford e Columbia, nas quais ela acabou não sendo aprovada.
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Com informações TN Online