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Buraco negro ‘cospe’ estrela que ‘engoliu’ e surpreende cientistas. Veja
20 de outubro de 2022
- Rinaldo de Oliveira
Um buraco negro está arrotando os restos de uma estrela que destruiu e consumiu há quase 3 anos - Foto: Center for Astrophysics | Harvard & Smithsonian
Um buraco negro está arrotando os restos de uma estrela que destruiu e consumiu há quase 3 anos - Foto: Center for Astrophysics | Harvard & Smithsonian

É isso mesmo que você leu! Um buraco negro que ‘engoliu’ uma estrela em 2018 e simplesmente a “cuspiu” três anos depois. A ação surpreendeu cientistas que isso nunca tinham visto isso antes.

O ato do buraco negro foi registrado esta semana no periódico científico Astrophysical Journal.

Em comunicado Yvette Cendes – pesquisadora associada do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e principal autora do estudo – explicou que é comum o buraco negro “arrotar” quando consome algo, porém, isso acontece logo após o “consumo”. E desta vez foi diferente!

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O fenômeno

O ato de eliminar partes de estrelas absorvidas pelos buracos negros trata-se de um fenômeno chamado de evento de ruptura de maré (TDE). Quando isso acontece, é logo após o “consumo” desse buraco negro e é liberada uma onda luminosa de raios X.

Nesse caso em especial, por meio do telescópio espacial Very Large Array (VLA), os astrônomos identificaram a explosão em um buraco negro que não havia consumido mais nada desde 2018.

Porquê esse é diferente?

Esse TDE ganhou o nome de AT2018hyz. Como informado anteriormente, é comum os buracos negros se alimentarem na estrela e logo em seguida “arrotá-la”, ou seja, eliminar partes dessa estrela. E quando isso ocorre, acontece a grande explosão de luz que pode ser detectada a milhões de anos-luz de distância.

Mas no caso do AT2018hyz, levou três anos para isso acontecer e resultou em uma mega explosão.

“Houve silêncio de rádio nos primeiros três anos, e agora está dramaticamente iluminado para se tornar um dos TDEs mais luminosos já observados”, relatou Edo Berger, professor de astronomia da Universidade de Harvard e coautor do estudo publicado no Astrophysical Journal.

É gente, o universo e seus mistérios são impressionantes!

Veja:

 

Com informações do Estadão

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