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Menina brasileira de 3 anos é a mais nova no clube dos gênios
27 de novembro de 2022
- Monique de Carvalho
A menina entrou para a Mensa e é a brasileira mais jovem no clube dos gênios - Foto: arquivo pessoal
A menina entrou para a Mensa e é a brasileira mais jovem no clube dos gênios - Foto: arquivo pessoal

Uma menina brasileira acaba de entrar para o clube dos gênios. A pequena superdotada Athena Macário Silveira não tinha nem três anos e já sabia escrever o próprio nome.

Ela é a primeira criança do Amapá a fazer parte da sociedade Mensa no Brasil. Nos testes feitos este mês pela organização, Athena atingiu um QI de 132 e com percentil de 98%, ou seja, ela tem uma inteligência que apenas 2% da população mundial possuem. Ela era tão esperta que a família pensou que a filha tinha autismo ou TDAH.

“Antes dos três anos, ela já escrevia o nome dela, ‘mamãe’ e ‘papai’. Sempre se comunicou muito e andava retinha, como se fosse uma adulta e não um bebê com os primeiros passos […] Fizemos muitas avaliações e sessões até para entender se ela poderia ter algo relacionado ao autismo ou TDAH [transtorno de déficit de atenção com hiperatividade], mas no final saiu que o QI dela era acima da média”, disse o pai da menina, o médico Daniel Moreira Silveira., lembrou o pai,

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Agora, Athena passa a integrar um grupo de 297 menores de idade identificados pela organização no Brasil como prodígios. Segundo mapeamento da associação, São Paulo lidera o ranking com 109 crianças já identificados com superinteligência.

Geração pandemia

O pai de Athena, brinca dizendo que a filha é da “geração pandemia”, porque nasceu cinco meses antes do início da pandemia da covid-19 no Brasil.

Para ele, isso pode ter contribuído para que ela se desenvolvesse mais rápido, já que a menina só foi conhecer o mundo depois de um ano e meio de vida.

“Mas ela já tinha um comportamento diferente de outras crianças”, conta Daniel, que notou um comportamento diferente na menina desde cedo.

Ele disse que a filha quase não chorava e sempre tentava se comunicar de outras formas. “Ela gritava, colocava a mão na fralda”, relembra.

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Buscando ajuda

Foi após notar o desenvolvimento de Athena, que os pais resolveram submetê-la aos testes da Mensa.

A mãe da garotinha, a advogada Daniela da Costa Macário, diz que sabe do potencial da filha, mas defende que é importante que ela tenha uma vida como a de todas as outras crianças da mesma idade.

“Nosso desafio agora é tentar estimular e ver o que ela gosta de fazer”, conta Daniela.

Athena, o pai Daniel, a mãe Daniela e a irmã = Foto: arquivo pessoal
Athena, a menina que entrou para o clube dos gênios, com o pai Daniel, a mãe Daniela e a irmã – Foto: arquivo pessoal

Com informações de Rick Mais.

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