Uma menina brasileira acaba de entrar para o clube dos gênios. A pequena superdotada Athena Macário Silveira não tinha nem três anos e já sabia escrever o próprio nome.
Ela é a primeira criança do Amapá a fazer parte da sociedade Mensa no Brasil. Nos testes feitos este mês pela organização, Athena atingiu um QI de 132 e com percentil de 98%, ou seja, ela tem uma inteligência que apenas 2% da população mundial possuem. Ela era tão esperta que a família pensou que a filha tinha autismo ou TDAH.
“Antes dos três anos, ela já escrevia o nome dela, ‘mamãe’ e ‘papai’. Sempre se comunicou muito e andava retinha, como se fosse uma adulta e não um bebê com os primeiros passos […] Fizemos muitas avaliações e sessões até para entender se ela poderia ter algo relacionado ao autismo ou TDAH [transtorno de déficit de atenção com hiperatividade], mas no final saiu que o QI dela era acima da média”, disse o pai da menina, o médico Daniel Moreira Silveira., lembrou o pai,
Agora, Athena passa a integrar um grupo de 297 menores de idade identificados pela organização no Brasil como prodígios. Segundo mapeamento da associação, São Paulo lidera o ranking com 109 crianças já identificados com superinteligência.
Geração pandemia
O pai de Athena, brinca dizendo que a filha é da “geração pandemia”, porque nasceu cinco meses antes do início da pandemia da covid-19 no Brasil.
Para ele, isso pode ter contribuído para que ela se desenvolvesse mais rápido, já que a menina só foi conhecer o mundo depois de um ano e meio de vida.
“Mas ela já tinha um comportamento diferente de outras crianças”, conta Daniel, que notou um comportamento diferente na menina desde cedo.
Ele disse que a filha quase não chorava e sempre tentava se comunicar de outras formas. “Ela gritava, colocava a mão na fralda”, relembra.
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Buscando ajuda
Foi após notar o desenvolvimento de Athena, que os pais resolveram submetê-la aos testes da Mensa.
A mãe da garotinha, a advogada Daniela da Costa Macário, diz que sabe do potencial da filha, mas defende que é importante que ela tenha uma vida como a de todas as outras crianças da mesma idade.
“Nosso desafio agora é tentar estimular e ver o que ela gosta de fazer”, conta Daniela.
Com informações de Rick Mais.