O Brasil se une para ajudar o povo Yanomami, que vive na fronteira com a Venezuela e é conhecido pelo vasto conhecimento por botânica. Uma força-tarefa de vários órgãos federais vai atuar em conjunto para buscar uma solução para o drama os indígenas, na região de Roraima.
Pelo menos 99 crianças Yanomami morreram por causa do o avanço do garimpo ilegal, de acordo com dados oficiais. Em parceria os ministérios da Saúde, Justiça e dos Povos Originários vai trabalhar para adotar medidas efetivas de ajuda para salvar os Yanomami. (veja abaixo)
De acordo com o Ministério da Justiça, crianças com menos de 4 anos que perderam a vida por desnutrição, pneumonia e diarreia. Outra 570 morreram por contaminação por mercúrio. Lamentavelmente, 11.530 indígenas Yanomami sofreram ainda por causa da malária.
Artistas engajados
As primeiras denúncias foram feitas pelo padre Júlio Lancelotti no Instagram mostrando fotos de crianças e idosos muito magros, absolutamente desnutridos: Como chegamos a isso ? SOSYanomami”, escreveu o padre. (veja abaixo)
Depois disso os brasileiros começaram a se mobilizar, artistas inclusive, como a atriz Dira Paes e ator Sérgio Guizé, que postaram a foto SOS Yanomami, pedindo ajuda via Pix, e escreveram: “O povo Yanomami pede ajuda”. (veja abaixo)
Anote o Pix para ajudar também: sos@acaodacidadania.org.br
As ações emergentes
O Ministério da Saúde vai montar plantões de atendimentos médicos nas aldeias, enquanto o da Justiça determinou abertura de inquérito policial para apurar o crime de genocídio e crimes ambientais na região do povo Yanomami.
A Polícia Federal ficará responsável pela investigação.
Desde o último dia 16, uma missão do Ministério da Saúde no território Yanomami, que reúne mais de 30,4 mil habitantes, verifica a situação.
Tratar indígenas como devem ser tratados
“Nós vamos tratar os nossos indígenas como seres humanos, responsáveis por parte daquilo que nós somos”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita à região neste sábado (21/01).
Será organizada ainda uma rede logística para o transporte de suprimentos e das pessoas entre as aldeias e a cidade, como a melhoria de pistas de pouso de aeronaves em regiões mais próximas às comunidades.
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Força-tarefa
Participam destes trabalhos a Secretaria Executiva, Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), Secretaria de Vigilância em Saude (SVS), Secretaria de Atenção Especializada (SAES).
Também integram os grupos especialistas da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Ministério da Defesa, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal de Roraima.
Há, ainda, a participação de integrantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), lideranças indígenas do Conselho Distrital Yanomami (CONDISI) e da Hutukara Associação.
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Com informações dos Ministérios da Saúde e da Justiça, além da Agência Brasil.