O Palmeiras entra na luta para ajudar o povo Yanomami, que está morrendo de fome e de doenças como malária. O verdão anunciou a doação de aproximadamente 3 toneladas de alimentos para os cerca de 35 mil indígenas, que vivem em 230 aldeias de Roraima. A ajuda vem depois que autoridades públicas e entidades civis alertaram sobre o drama humanitário que atinge a etnia.
O clube de futebol promoveu a ação por intermédio do programa chamado “Por um futuro mais verde” em alusão à cor do time. A intenção é mobilizar os torcedores na rede internacional de apoio aos indígenas.
De acordo com a direção do clube, os alimentos não perecíveis foram doados por torcedores palmeirenses durante a campanha que levou à conquista do título da Copa São Paulo de Futebol Júnior. O Palmeiras venceu o América (MG) por 2 x 1, no Estádio Canindé, em São Paulo.
Apoio da Central das Favelas
A organização não governamental Cufa (Central Única das Favelas) se ofereceu para fazer o transporte dos alimentos até Boa Vista (RR).
A entidade disponibilizou três pontos de arrecadação de alimentos na capital paulista (nas comunidades de Heliópolis, Paraisópolis e Parque Santo Antônio) e uma chave PIX (doacoes@cufa.org.br).
Além da Cufa, o Palmeiras vai destinar alimentos não perecíveis para a Geração de Samuel e a Casa do Consolador, entidades situadas na cidade de São Paulo com as quais o clube contribuiu recentemente por meio da doação de agasalhos e cobertores.
Essas ações fazem parte do programa Por Um Futuro Mais Verde, concebido com o objetivo de consolidar o Palmeiras como uma organização responsável e capaz de gerar impacto positivo para a indústria do futebol e toda a sociedade.
O projeto se sustenta em pilares econômico, social e ambiental.
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Crise humanitária
Com o aumento do garimpo ilegal na região, vieram a contaminação por mercúrio, ataques aos Yanomami, ameaças constantes às crianças, aumento de casos de malária, elevação de situação de subnutrição e muitas mortes.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2022 pelo menos 99 crianças indígenas dessa etnia morreram por desnutrição, diarreia ou doenças respiratórias, entre outras causas. Também no ano passado, houve mais de 11 mil casos de malária registrados no território yanomami.
Veja o anúncio:
Juntos #PorUmFuturoMaisVerde!
Em parceria com a @CUFA_Brasil e a #FamíliaPalmeiras, vamos doar ao povo yanomami mais de três toneladas de alimentos arrecadados durante a @Copinha ➤ https://t.co/yAJ001jvuH#AvantiPalestra pic.twitter.com/vO3t1NhnjH
— SE Palmeiras (@Palmeiras) February 2, 2023
As informações são do Palmeiras