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Blocos se unem para combater assédio no Carnaval 2023; “Não é Não”
10 de fevereiro de 2023
- Monique de Carvalho
"Não é não". Os blocos organizaram medidas especiais para combater o assédio no Carnaval 2023 em Brasília. - Foto: reprodução
"Não é não". Os blocos organizaram medidas especiais para combater o assédio no Carnaval 2023 em Brasília. - Foto: reprodução

Vamos combater o assédio no Carnaval 2023. Pensando na segurança dos foliões de Brasília e região os blocos do Distrito Federal se uniram para que a festa de Momo seja alegria e não importunação e crime.

A Liga dos Blocos Tradicionais espera que aproximadamente 1,2 milhão de pessoas participem das festas na capital federal.

E só lembrando, “Não é não”, viu galera!

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Carnaval com tranquilidade

Para levar foliões mais conscientes para os bloquinhos, a Secretaria da Mulher do DF informou que vai distribuir cartazes em pontos de grande circulação durante o período de carnaval. Estes cartazes trarão orientações educativas e contatos para ajuda em caso de problemas.

A Liga dos Blocos Tradicionais de Brasília esteve em reunião com a SSP-DF para discutir os ajustes finais para as festividades. O vice-presidente do grupo, Jean Costa, disse estar com boa expectativa para o carnaval deste ano, em relação à segurança pública.

Ele afirmou que o diálogo com as pastas foi fundamental para o planejamento das ações e tranquilizou o público feminino que pretende festejar nos bloquinhos da capital.

“Tivemos várias reuniões para discutir os últimos detalhes. Todos os órgãos estão bem planejados. Esperamos que a polícia seja atuante e tenha postura preventiva e combativa”, disse.

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Traumas de outros carnavais

Infelizmente, muitas mulheres já tiveram experiências ruins em bloquinhos de carnaval, como a gerente de marketing Thaís Alencar, de 28 anos. Ela lembra de tentativas de assédio como puxões de braço, passadas de mão, cantadas desnecessárias, pedidos de beijos e perguntas sobre o “preço” dela.

Com tantas experiências ruins, a folia terminou antes mesmo de começar para Thaís, que preferiu parar de curtir o carnaval de rua devido aos seus medos e inseguranças.

“Preferi parar de curtir o carnaval de rua por me sentir insegura de enfrentar essas situações novamente. Na pandemia acabei me deparando com um quadro de ansiedade e lembrar desses casos me geram desânimo em ir pra rua curtir e acabar tendo que lidar com essas coisas e o sentimento que fica depois”, lamentou.

Assédio é crime

E além de medidas de repressão ao crime (sim, assédio é crime!), o governo do Distrito Federal também vai fazer ações de conscientização do grande público.

A Secretaria de Segurança Pública do DF e a Liga dos Blocos Tradicionais de Brasília estão trabalhando juntas para tornar o carnaval uma festa segura e agradável para todos.

A Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) quer determinar os locais e as ações que serão realizadas durante os bloquinhos de carnaval. O resultado do planejamento será amplamente divulgado após ser concluído.

Além da coerção de crimes, também será feito um trabalho de conscientização. - Foto: reprodução
Além da coerção de crimes, também será feito um trabalho de conscientização. – Foto: reprodução

Com informações de Correio Braziliense.

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