Imagine a bolsa amniótica romper no terceiro mês de gravidez! Aconteceu com Kathleen Damaceno, de 23 anos, mas ela manteve a gravidez e o bebê Noah Maxwell ele nasceu lindo e cheio de saúde, em Brasília (DF).
Ela nem acreditava que conseguiu levar ate o fim da gravidez tão desejada. Mas a mãezinha nunca desistiu. Mesmo com a bolsa amniótica rompida, Kathleen se recusou a abortar o bebê.
Acompanhada por médicos, a jovem conseguiu manter a gravidez e dar à luz quatro meses depois, quando Noah já era viável fora do útero.
Kathleen lembra, como se fosse ontem, de março de 2022, ao ser levada às pressas ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no Distrito Federal. “Os médicos me informaram que era inviável, que eu teria de fazer um procedimento abortivo.”
Procedimentos
De acordo com os profissionais de saúde, ainda que Kathleen não entrasse em trabalho de parto, Noah poderia ter o desenvolvimento de seus órgãos comprometidos porque é o líquido amniótico serve para proteção do feto.
Associado a este quadro a mãe corria risco de morte por causa de uma infecção uterina.
No entanto, a mãezinha insistiu e passou a ser acompanhada de perto pelos médicos. Kathleen conseguiu manter o bebê até a 28ª semana, dando à luz ao filho em julho de 2022.
“[Noah] não tinha batimentos cardíacos. Ficou dois dias intubado, três na ventilação de oxigênio e na fototerapia por duas semanas. Depois, só continuou na sonda, com uso de acesso venoso para [receber] medicamentos”, contou a mãe.
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Herói
Com todas as dificuldades, Noah sobreviveu e é um bebê saudável. Aos 6 meses, é motivo de alegria de todos na família.
“O Noah representa, para nossa família, um milagre. Milagre porque o caso dele é raro. Representa esperança, vida. Não fui eu quem lutou pelo Noah. Foi ele que lutou por ele mesmo. Ele sempre quis ter vida e estar aqui com a gente”, afirmou Kathleen.
Com informações do Metrópoles e Pleno News.