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SUS vai combater doenças raras com novo laboratório
5 de março de 2023
- Newton Assis
O laboratório para produção de remédios para doenças raras vai funcionar em MG - Foto: Pixabay
O laboratório para produção de remédios para doenças raras vai funcionar em MG - Foto: Pixabay

Um novo laboratório brasileiro será inaugurado para a produção de medicamentos de doenças raras, como a Síndrome de Dravet.

A plataforma pretende levar ajuda em grande escala pelo Sistema Único de Saúde (SUS), possibilitando a cura de várias pessoas! O projeto do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pretende melhorar o acesso ao tratamento de doenças incomuns.

Foram convidados professores e estudantes do ICB e da Faculdade de Medicina da UFMG, UFRJ, UNIFAL, UFOP, USP e Unifesp, além de cientistas colaboradores da Alemanha e dos Estados Unidos para a construção e planejamento do laboratório. .

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Laboratório especializado

Com exclusividade no Brasil, os pesquisadores vão trabalhar com a tecnologia CRISPR-Cas9, uma ferramenta na edição de genomas.

Segundo o biomédico Vinícius Toledo, a plataforma possui alto impacto para saúde pública e poderá funcionar como uma referência para o desenvolvimento da área.

Na visão de Vinícius, o sistema CRISPR-Cas9 “constitui uma abordagem promissora para o desenvolvimento da terapia genética, tanto em animais como em células humanas, podendo contribuir para o avanço do conhecimento científico”, afirma.

Síndrome de Dravet

O projeto é especializado em tratar a Síndrome de Dravet, também conhecida como epilepsia mioclónica grave. Por ser uma doença sem cura, o laboratório ajudará milhares de pessoas nessa condição.

Se tratando de uma alteração no funcionamento do cérebro, a síndrome pode aparecer no primeiro ano de vida de bebês do sexo masculino.

Os sintomas são graves e dificultam a vida do portador, como a ocorrência de múltiplas convulsões e regressão no desenvolvimento neurológico, afetando a fala e a locomoção.

Como forma de tratamento, os pacientes são submetidos a uma dieta específica e a uma combinação de medicamentos para epilepsia.

O tratamento terapêutico é feito com uma substância ainda não produzida no Brasil, o Stiripentol. Por isso, o laboratório será tão importante na vida dos portadores de Dravet.

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Quando?

Iniciado em 2023, o projeto durará aproximadamente três anos e será custeado para manter as bolsas de estudos de diversos pesquisadores, além da compra de insumos.

Financiado pelo Finep Inovação e Pesquisa – empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – o laboratório contou com coordenação do professor Antônio Oliveira.

Coordenado pelo professor Antônio Oliveira, do Departamento de Farmacologia do ICB, o laboratório de doenças raras será usado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). – Foto: Pixabay

Com informações de Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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