Menos cobranças para os que mais precisam! O Governo aprovou a redução, para aposentados e pensionistas, da taxa máxima de juros em empréstimos consignados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A decisão do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) foi anunciada esta semana e contou com a votação de 15 membros do conselho, dos quais 12 votaram a favor da mudança.
Com novos números, a cobrança de juros para os beneficiários passará de 2,14% para 1,70% em caso de empréstimo consignado convencional. A mudança no teto de juros será de 3,06% para 2,62%. Um benefício para nossos idosos e pensionistas!
Decisão
A iniciativa de redução das taxas do teto de juros foi apresentada em proposta pelo governo federal na tentativa de aliviar a tensão em torno da concessão de empréstimos.
O ministro da Previdência, Carlos Lupi, justificou a decisão ao entender que esses indivíduos afetados pelas taxas recebem menos que dois salários mínimos.
“Vejo essas atuais taxas como abusivas para os beneficiários do INSS, que são pessoas, em sua grande maioria, extremamente vulneráveis. Buscamos encontrar um caminho que seja o melhor para a parte mais frágil: o povo brasileiro”, afirmou.
Segurança econômica
Pretendendo avaliar novas possibilidades em relação à porcentagem da margem de juros atual em uma próxima reunião no dia 27 de abril, o ministro disse que a decisão do governo não é uma ação precipitada.
“Com a garantia da folha, existe uma segurança para dirimir o risco dos empréstimos, como também no caso dos servidores”, ponderou.
Carlos Lupi ainda relatou que as mudanças são planejadas em conjunto com outras instâncias do governo.
Portanto, apresentamos e defendemos a proposta de redução, que foi aprovada pelo Conselho. Estamos fazendo história para transformar, com justiça, o Brasil”, afirmou.
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Prevenção
Na intenção de proteger os mais necessitados, o presidente do INSS, Glauco Wamburg, concordou com o rumo proposto pela decisão.
“Na realidade de beneficiários que utilizam o consignado, cuja média de renda é de R$ 1.700, a Previdência Social precisou tomar providências para proteger esses cidadãos tão vulneráveis”, complementou.
Glauco Wamburg ainda que a ação faz parte de um processo para reduzir as filas de beneficiários pedindo análise de benefícios no Brasil.
Com informações de Correio Braziliense e Infomoney.