Poder feminino! O Brasil tem agora três novas mulheres como desembargadoras federais no Tribunal Regional Federal (TRF) da 3° região, que reúne São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Adriana Pileggi de Soveral, Renata Andrade Lotufo e Giselle de Amaro e França foram nomeadas por decreto assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, publicado esta semana no Diário Oficial da União.
A juíza federal Adriana foi nomeada pelo critério de antiguidade. Já Giselle de Amaro e Renata Lotufo foram as juízas mais votadas em duas diferentes listas por merecimento. Confira mais um pouquinho sobre o perfil dessas mulheres incríveis!
Conheça elas!
Juíza Federal titular da 11° vara de Execução Fiscal de São Paulo, Adriana é formada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, tendo mestrado em Direito de Estado pela mesma instituição.
Com uma carreira sólida, Adriana foi advogada e trabalhou na Procuradoria Geral do Estado de São Paulo.
A mulher tomou posse como juíza em 1992, tendo trabalhado na 4° vara Federal de Ribeirão Preto, 8° vara Criminal de São Paulo, 17° vara Cível de São Paulo e na 13° e 13° de Execuções Fiscais também de São Paulo.
Renata Andrade Lotufo
Renata também é formada em Direito pela PUC-SP, com mestrado e especialização na mesma instituição.
Tomou posse como juíza na Justiça Federal da 3° região em 1996. Renata atuou em diversas instituições como, 3° vara Federal Cível de Campinas, 4° vara de Execuções Fiscais de Presidente Prudente e 1° vara Federal de Guarulhos.
A mulher, com uma baita carreira, também foi diretora do foro da Seção Judiciária do Estado de São Paulo de 2007 a 2010 e vice-diretora do foro no biênio 2005-2007.
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Giselle de Amaro e França
Formada em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), Giselle, assim como Renata e Adriana, tem uma longa carreira no direito. É doutora em Direito do Trabalho e Seguridade Social, além de ser juíza desde 1998.
Giselle foi titular da 2° vara Federal de São Bernardo do Campo, da 8° vara de Execuções Fiscais de São Paulo, da 6° vara Previdenciária de São Paulo e ocupou a 3° cadeira da 1° turma Recursal de São Paulo.
A mulher também tem destaque como diretora do foro da Seção Judiciária do Estado de São Paulo no biênio 2014-2016.
O papel das desembargadoras
Com essa incrível nomeação das três novas mulheres desembargadoras, elas irão ficar responsáveis por julgar questões processuais utilizando de todo esse conhecimento construído ao longo da profissão.
A diferença de uma desembargadora para uma juíza, é que Giselle, Renata e Adriana vão atuar nos tribunais de segunda instância.
Desejamos um ótimo trabalho para as novas desembargadoras e que elas lutem por justiça para todas e todos nesse país. Por mais espaços femininos na nossa sociedade!
Com informações de Migalhas.