É pra comemorar! O dólar comercial fechou abaixo de R$ 5 nesta quarta, 12: R$ 4,94. Foi o menor valor em dez meses! O mercado comemorou e a bolsa de valores subiu mais de 4%, tendo o melhor dia desde outubro.
O motivo? De acordo com os especialistas, foi a divulgação da inflação no Brasil, em março, que veio abaixo do esperado e mostrou sinais de desaceleração.
As notícias também foram ótimas no mercado de ações. A Ibovespa, da B3, fechou aos 106.899 pontos, o que representa uma alta de 4,29%. A marca também é a maior alta diária desde o dia 3 de outubro.
Queda livre
No menor nível desde 10 de junho de 2023, o dólar acumulou uma queda de 1,36% em abril. Em 2023, no total, o recuo já chegou a 5,3%.
O dólar vem dando sinais de queda há algum tempo. Em 2 de fevereiro, a moeda norte-americana chegou a ser vendida por R$ 4,94, mas fechou naquele dia acima de R$ 5,00.
As ações ligadas ao setor de consumo foram a de maior destaque. Empresas como a Petz, Cyrela e CVC registraram alta entre 3% e 4% na sessão. Já o Banco do Brasil teve valorização de 7%.
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Inflação acompanha
A inflação também acompanhou a queda do dólar e mostrou sinais que está desacelerando. Diversos fatores internos e internacionais contribuíram para os ganhos no mercado financeiro.
Com a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que se mostrou em queda, os investidores ficaram animados. Foi a primeira vez em dois anos que a inflação acumulada em 12 meses ficou abaixo dos 5%.
Com a baixa da inflação, espera-se que o Banco Central antecipe a queda dos juros básicos da economia. O mercado também aguarda ansiosamente o envio do projeto do novo arcabouço fiscal ao Congresso, fato que deve se concretizar após a volta da comitiva presidencial da China.
No exterior
As notícias vindas do exterior também são positivas. Os dados do Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos também vieram abaixo do esperado. A inflação do país em março desacelerou para 0,1%, analistas esperavam 0,2%.
Com a queda, aumenta-se as expectativas para que o Federal Reserve (o Banco Central Americano) reduza o juros no país.
Com informações de Inteligência Financeira.