Com 2% de chances de sobrevivência, Abby e Erin Delaney, de 6 anos, as gêmeas siamesas desenganadas no nascimento se formam no jardinzinho. Quem desconhece a história das meninas nem imagina o que superaram [vídeo recente a seguir]. Elas amam ler e são crianças como as outras.
A norte-americana Heather Delaney, de 33 anos, soube que estava grávida de “gêmeos craniópagos” quando estava grávida de 11 semanas. As bebês compartilhavam um crânio, pele e um vaso conhecido como “seio sagital superior”, que transporta o sangue para fora do cérebro.
Em junho de 2017, as gêmeas foram submetidas ao procedimento de separação de 11 horas no Hospital Infantil da Filadélfia (EUA). A segunda grande vitória foi a formatura no jardim de infância. “Assistir à formatura foi como se estivéssemos sonhando”, disse Heather.
O céu é o limite
No próximo dia 24, Abby e Erin fazem 7 anos e têm uma vida normal. Amam historinhas e ler. Um vídeo mostra como são independentes e têm vontades e desejos bem diferentes.
A diferença é que o ritmo delas é um pouco mais lento do que das demais crianças. Erin conseguiu aprender a andar por volta dos 5 anos, Abby demorou um pouco mais.
Erin e Abby frequentam aulas especiais na escola regular. Segundo a mãe, as duas conseguem acompanhar o colégio. No começo do mês, a realização: a As siamesas desenganadas no nascimento se formam no jardinzinho; Vídeo
Na cerimônia de formatura, Erin recebeu um “prêmio golfinho” por seu “coração aventureiro”, enquanto Abby recebeu um “prêmio cervo” por ser uma “amiga graciosa que trata todas as pessoas de maneira gentil e gentil”.
“Sempre quisemos compartilhar nossa história para tentar alcançar outros pais que enfrentaram o mesmo tipo de gravidez que nós para dar esperança”, disse Heather.
Emocionada, a mãe disse que está feliz com a vida que tem.
“Queremos mostrar que existe a possibilidade de eles se separarem e levarem uma vida saudável e feliz”, acrescentou. “O céu é o limite para elas.”
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Da descoberta ao nascimento
Ao saberem sobre o estado geral das gêmeas, durante a gestação, Heather e o marido Ryley Delaney, de 30 anos, ficaram preocupados. Segundo a mãe, é algo inacreditável. “É algo que você só vê na TV, pensei que isso não acontecesse com as pessoas.”
Porém, os pais foram informados que havia uma cirurgia, que garantia 2% de chance de sobrevivência, para as meninas serem separadas. Era a primeira vez que o hospital local faria o procedimento.
As bebês pesavam pouco mais de 2 quilos cada, ficaram na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) no Hospital Infantil.
Depois de 48 horas após a cirurgia, Heather disse que “finalmente conseguiu respirar”. Suas filhas receberam alta cinco meses depois.
Com informações da revista People