Um autista, de 13 anos, curioso, que ama pesquisa e caracóis está sendo elogiado depois que publicou um artigo científico em uma revista internacional. O estudo denominado “Caracóis e o que fazem” está na revista CPAH (Centro de Pesquisas e Análises Heráclito).
No artigo científico, muitos detalhes sobre os moluscos, que eliminam uma gosma que pode ser útil para a indústria de cosméticos.
Com inteligência acima da média e muitas habilidades, Brandon de Oliveira gosta de ciências naturais, química, física e matemática. O brasileiro mora em Castelo de Paiva, em Portugal, foi lá descobriu a paixão pela pesquisa.
Pesquisa, algo familiar
Interessado em moluscos gastrópodes, Brandon passou a pesquisar sobre habitat, forma de reprodução e o uso deles para alimentação humana e na indústria da estética. Daí até a publicação do artigo científico, foi bem rápido.
Brandon é enteado de pesquisador, o gosto pela ciência começou em casa. Ele via o padrasto pesquisar, analisar e escrever artigos científicos, gostou tanto que quis aprender.
O padrasto do adolescente orientou sobre como pesquisar e publicar um artigo científico, depois que o menino demonstrou interesse.
Jennifer de Paula disse que o interesse do menino veio logo cedo, querendo saber sempre cada vez mais.
No artigo, Brandon detalha desde a anatomia dos caracóis, sua reprodução hermafrodita e simetria corporal, ao uso da gosma que elimina, cantareus aspersus, como princípio ativo para a produção de cosméticos por suas propriedades estimulantes do colágeno e elastina.
“Quando eu cheguei a Portugal, percebi que haviam muitos [caracóis]”, afirmou Brandon. “Não existe sexualidade entre eles, por exemplo. Há muitas outras curiosidades sobre eles que eu não sabia.”
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Diagnóstico e aceitação
Diagnosticado com TEA (transtorno do espectro autista) em nível 1, Brandon conseguiu ser aceito e adaptou-se em Portugal, onde chegou aos 10 anos.
“Aqui ele é super bem aceito, principalmente pelas crianças, o que não acontecia no Brasil, pois lá ele não tinha amigos e era visto como ‘estranho’”, disse a mãe.
O TEA tem várias classificações que observam dificuldades sociais e de comunicação, estereotipia e outras características.
Nas horas vagas, o adolescente é como outros jovens da mesma idade: joga videogame, assiste anime [animação japonesa] e ama o Manual do Mundo e Ciências no YouTube.
Aqui a íntegra do artigo científico do Brandon.
Vamos ajudar o Apollo a fazer tratamento
Aqui no Brasil, Aline Figueiredo é mãe do Apollo, de 05 anos, corre contra o tempo para conseguir ajuda para o filho que foi diagnosticado com Válvula de Uretra Posterior (VUP), uma malformação rara, que causa obstrução uretral na criança.
Eles mudaram para o RS e hoje precisam de uma casa para continuar com o tratamento do garotinho, que é transplantado.
A vaquinha é para comprar a casa. Bora ajudar?
Doe pelo PIX casa-apollo@sovaquinhaboa.com.br
ou no site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui
Observe o que verificou o autista de 13 anos que pesquisou os caracóis
Com informações do canal do Prof. Guilherme Goulart e do Conexão Planeta e Jornal Voz Ativa