Um pai brasileiro, ao saber que o filho tinha um câncer raro, doou US$ 3 milhões para investir em pesquisas mundiais e achar a cura para a doença.
O menino foi diagnosticado com um meduloblastoma – tumor cerebral – e a família travou uma luta incansável em busca meios de combater esse tipo de câncer que afeta quase 30 mil crianças no mundo.
O empresário Fernando Goldsztein, de 56 anos, é do Rio Grande do Sul. Há sete anos ele tentar a achar a cura do câncer que afeta Frederico, o filho mais velho. Este tipo específico de tumor atinge apenas crianças e pode voltar, como foi o caso do filho dele.
A batalha repleta de altos e baixos
Ao receber o diagnóstico de meduloblastoma de Frederico, Fernando e a mulher, Barbara, transformaram a dor e a agonia em batalha. Eles descobriram que o drama da família era também o de muitas outras.
Antes do filho, o próprio empresário, no passado, enfrentou um câncer, um condrossarcoma, um tumor ósseo maligno proveniente de cartilagem hialina.
“Alguns anos depois do fim do meu tratamento, vivi um momento infinitamente mais dramático. O meu filho mais velho, então com 9 anos, recebeu um diagnóstico de meduloblastoma, um câncer cerebral maligno da infância”, disse ele.
Em busca de tratamento
Fernando e Bárbara levaram Frederico para ser tratado nos melhores hospitais dos Estados Unidos. Porém, mas o câncer voltou em 2019.
Apesar de a doença estar estabilizada, o empresário descobriu que os mesmos procedimentos adotados há 40 anos são aplicados até os dias atuais.
“Nesse caminho, a angústia que senti ao pensar no sofrimento de tantas crianças representou o impulso para uma das decisões mais importantes da minha vida: focar a minha energia na luta contra esse câncer infantil.”
Investimento para pesquisas
Inconformado com a descoberta, Fernando resolveu investir US$ 3 milhões – quase R$ 15 milhões – e com apoio de médicos, pesquisadores e laboratórios parceiros dos Estados Unidos, Canadá e Alemanha coordena The Medulloblastoma Initiative.
O projeto incentiva pesquisas e busca novos tratamentos para crianças com a doença.
O projeto internacional
Convencido que o único caminho para curar o câncer raro é o da pesquisa, o empresário resolveu dar forma ao projeto de uma fundação destinada à causa.
O projeto ganhou forma em 2021 a partir de conversas de Fernando com o médico Dr. Packer e a equipe dele.
Segundo o empresário, o objetivo é simples: “Acelerar o desenvolvimento de um protocolo de cura que vai salvar as vidas de milhares de crianças em todo o mundo”.
Nos últimos dois anos, Goldsztein liderou uma mobilização global com resultados concretos. No início de junho, ele apresentou o projeto do MBI durante um encontro anual de ex-alunos da Sloan School of Management do MIT, nos Estados Unidos.
Missão de vida
“Como ex-aluno do MIT, retornar a este local e ter a oportunidade de apresentar o projeto que é a minha missão de vida é uma experiência única”, afirmou.
De acordo com o empresário, a conquista não seria possível sem o engajamento do maior número possível de grandes parceiros.
“A pesquisa começou alavancada pela contribuição feita pela minha própria família. Nos últimos meses outros doadores se juntaram a nós”, contou.
“Estamos agora divulgando o projeto para que mais pessoas possam participar do esforço de achar uma cura para esse tipo de meduloblastoma pediátrico.”
“Convido você a saber mais sobre a Iniciativa e para se engajar nesse esforço singular, que vai restaurar a esperança e salvar as vidas de milhares de crianças”, continuou.
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O que é meduloblastoma?
É um tipo de câncer que afeta em torno de 30 mil crianças em todo o mundo. A taxa de cura é de 65%.
“[Infelizmente] para a forma recorrente desse câncer, os médicos não têm nenhum plano de tratamento para recomendar, e a chance de sobrevida fica abaixo dos 5%”, afirmou.
Meduloblastomas são tumores cerebrais de crescimento rápido que se desenvolvem no cerebelo (a parte do cérebro que ajuda a controlar a coordenação e o equilíbrio).
O meduloblastomas tem causas desconhecidas.
O tratamento de meduloblastoma geralmente inclui a combinação de cirurgia, radioterapia, de acordo com cada situação, e quimioterapia.
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Veja agora o post do pai que doou US$ 3 milhões para achar cura do câncer raro que afeta o filho Frederico:
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