Em busca de atender as exigências de organismos mundiais e melhorar a vida dos cidadãos, o governo da China adotou medidas para elevar a qualidade do ar em 42% e devolver 2 anos a mais de vida para cada chinês.
A informação está em um estudo publicado pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, que analisou as últimas ações do governo da China em relação à redução de poluentes no ar e em busca de soluções para elevar a qualidade de vida no país.
De acordo com o estudo, são medidas eficientes que envolvem mudanças nos protocolos adotados pelas indústrias pesadas, a produção de aço e o comportamento das empresas nos centros industriais.
Medidas adotadas
Levantamento da IQAir mostra que das 100 cidades mais poluídas no mundo, 46 estão na Índia, 42 na China e 6 no Paquistão, o restante se espalha pela Indonésia, Bangladesh e Tailândia.
No esforço de aumentar a qualidade do ar e, consequentemente, de vida na China, o governo adotou uma série de medidas práticas.
- Redução da indústria pesada: diminuindo a produção de aço, nos centros das cidades, bem como a restrição da construção de centrais eléctricas a carvão dentro das cidades e o encerramento das que já existiam;
- Diminuição do número de veículos em circulação: várias cidades fixaram limites para a quantidade de carros nos horários de pico.
Leia mais notícia boa
- Dormir faz bem e garante qualidade de vida longa, mostra estudo
- Disco voador é realidade e o da China fez seu primeiro voo. Vídeo
- Sensor sustentável feito com restos de repolho identifica água contaminada
Boa vontade e determinação
Para os pesquisadores, as medidas provam que é possível mudar quando há vontade para tanto. Por anos, as cidades chinesas, principalmente Pequim, foram conhecidas por causa do céu cinzento e dos elevados níveis de poluição atmosférica.
Apesar de a poluição no ar nas cidades chinesas ainda ser superior ao mínimo recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), o estudo informa que é possível mudar o cenário quando há um esforço coletivo.
O estudo mostra queda de 42% em relação ao máximo médio registado em 2013, quando a poluição atmosférica chinesa era superior a 50 partículas por centímetro cúbico de ar urbano;
Com a mudança de comportamento, segundo o estudo, aumentou a expectativa de vida dos chineses que moram nas cidades em 2,2 anos.
A confirmação do estudo está no relatório denominado Índice de Qualidade de Vida do Ar, que listou algumas das ações tomadas pelo governo chinês para reduzir a poluição.
Com informações GNN