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Índia lança expedição ao Sol, depois da missão à Lua; Vídeo
3 de setembro de 2023
- Renata Dias
A Índia faz história ao enviar a primeira expedição ao Sol para estudar e explicar o aquecimento global na Terra - Foto: reprodução / ISRO
A Índia faz história ao enviar a primeira expedição ao Sol para estudar e explicar o aquecimento global na Terra - Foto: reprodução / ISRO

A Índia lançou a primeira expedição ao Sol, depois da missão para o lado oculto da Lua. É a Aditya-L1. A  missão solar indiana é histórica e pretende fazer um estudo abrangente do Sol e suas influências aqui na Terra.

A ideia é reunir elementos que busquem explicar o aquecimento global, por exemplo, e ajude a encontrar soluções.

O lançamento, neste sábado (2), ocorreu em um dia quente e ensolarado, quando o PSLV-C57 emergiu atrás das árvores e voou com um som estrondoso. O foguete com chama vermelha laranja na cauda deixou para trás uma fumaça enquanto se dirigia ao Sol.

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Não vai pousar no Sol

Nos últimos dias, os indianos comemoraram a vitória de pousar no lado oculto da Lua.

Após a missão bem-sucedida, a agência espacial indiana, a ISRO, lançou o satélite Aditya-L1 que decolou a bordo do foguete PSLV-C57, da segunda plataforma de lançamento do Centro Espacial Satish Dhawan SHAR, Sriharikota.

A missão não pousará no Sol nem perto dele. Ficará numa distância razoável para poder estudá-lo.

De acordo com os cientistas, a expectativa é que o Aditya L1 forneça informações que ajudem a revelar como compreender os problemas de aquecimento coronal, ejeção de massa coronal, atividades de pré-queima e suas características, dinâmica do clima espacial, além da propagação de partículas e campos em o meio interplanetário.

Curiosidades da expedição ao Sol

O Sol é uma esfera gigante de gás e Aditya-L1 estudará a atmosfera externa deste planeta.

Ela ficará a aproximadamente 1,5 milhões de quilômetros de distância da Terra, direcionada para o Sol, o que representa cerca de 1% da distância Terra-Sol.

O PSLV XL pesa apenas 1.420 quilos e tem 44,4 metros de extensão, mas transporta sete cargas para observar a fotosfera, a cromosfera e as camadas mais externas do Sol (a coroa) usando detectores eletromagnéticos e de partículas.

Aditya-L1 permanecerá em órbita terrestre por 16 dias, durante os quais passará por cinco manobras para ganhar a velocidade necessária para sua jornada.

Em seguida, passará por uma manobra de inserção Trans-Lagrangiana1, marcando o início de sua trajetória de 110 dias até o destino próximo ao ponto L1 Lagrange.

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A missão ao Sol

O presidente da ISRO, Sreedhara Panicker Somanath, ressaltou que a missão deve durar 125 dias e atua conforme uma série de cálculos previamente organizados. A agência espacial indiana também conduziu a missão ao lado oculto da Lua tão bem-sucedida.

A espaçonave Aditya L1 foi injetada em uma órbita elétrica a 19.500 quilômetros, e fará a jornada após manobras em terra e iniciará o trajeto.

O ministro da Ciência e Tecnologia da Índia, Jitendra Singh, disse que a missão ao Sol é resultado de um esforço coletivo de todos os indianos.

Veja o post da Índia sobre a expedição ao Sol, depois da missão à Lua

Com informações do The Hindu Business Line

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