Imagine ficar privado da liberdade por quase meio século sem ter culpa. Um teste de DNA provou que um homem preso injustamente merecia ser inocentado. Acusado de um estupro que não cometeu, ele se emocionou: “Agora posso dizer que estou livre”.
O norte-americano, Leonard Mack foi preso em 1975, em Greenburgh, estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, depois que uma adolescente foi estuprada no caminho da escola. Na ocasião, a polícia anunciou que o responsável era um homem preto.
Leonard, agora com 72 anos, sempre se disse inocente. Depois de 48 anos, ele desabafou: “Agora que esse dia chegou eu só agradeço a Deus. Agradeço a Deus porque finalmente a verdade veio à tona. Posso realmente dizer que estou livre”, comemorou.
Desabafo
Na audiência, o homem que perdeu toda a juventude, uma vez que foi preso aos 23 anos, fez um desabafo emocionante.
“Durante 48 anos, 48 longos anos, andei pela sociedade sendo rotulado de estuprador quando sabia que não tinha feito isso”, afirmou.
Enquanto enxugava as lágrimas, Leonard demonstrou a fé e a confiança.
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Campanha pela inocência
A ONG (Organização não Governamental) Innocence Project assumiu a defesa de Leonard e propôs os exames de DNA, embora na época do crime fossem indisponíveis.
De acordo com os resultados, o homem estava totalmente descartado como agressor sexual da adolescente.
Recentemente, a polícia anunciou ter encontrado o verdadeiro autor do estupro.
Longa condenação
A Promotoria Distrital de Nova Iorque informou que a história de Leonard era a mais longa já acompanhada pela organização.
Durante o julgamento foi ressaltado o esforço e a luta do homem para limpar o nome e demonstrar inocência.
Teste de DNA faz homem preso injustamente por 48 anos ser inocentado
Com informações do USA Today