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Comer oleaginosas ajuda idosos com declínio cognitivo, diz pesquisa

Vitor Guerras
28 / 09 / 2023 às 05 : 00
Entre as oleaginosas que podem ajudar idosos com declínio cognitivo, estão as nozes. Foto: Reprodução/Freepik.
Entre as oleaginosas que podem ajudar idosos com declínio cognitivo, estão as nozes. Foto: Reprodução/Freepik.

O consumo de oleaginosas é super importante para ajudar idosos no enfrentamento do declínio cognitivo. É o que diz pesquisa publicada, na revista científica, The American Journal of Clinical Nutrition. O declínio cognitivo nada mais é do que a perda da capacidade de realizar tarefas básicas, como lembrar de datas e fazer cálculos simples.

Uma dieta rica em nozes, por exemplo, foi associada à redução do declínio e trouxe benefícios diretamente à saúde cognitiva dos pacientes. Jiaqi Ni, da Universidade Rovira i Virgili, na Espanha, foi a responsável pelo estudo.  Em dois anos de estudos, foram avaliados 6.630 homens e mulheres, com 55 a 75 anos.

“Nossos resultados mostram que uma maior frequência de consumo de nozes está associada a mudanças favoráveis no composto geral da função cognitiva e na pontuação do Teste do Desenho do Relógio”, disse Jiagi.

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As melhores oleaginosas

Além das nozes, o estudo também cita outras oleaginosas como sendo benéficas para a saúde do idoso. Veja:

1 – Amendoim

O amendoim também mostrou resultado benéficos para atrasar o declínio cognitivo em pessoas idosos.

Além disso, o amendoim ajuda na prevenção de doenças cardíaca e por ser uma ótima fonte de resveratrol, está associada à prevenção de alguns tipos de câncer.

 2 – Amêndoas

As amêndoas também são recomendadas para idosos.

Com riboflavina e L-carnitina, as sementes são capazes de ter um efeito muito positivo na atividade neurológica do paciente.

3 – Castanhas

O pistache e a avelã sempre figuram em listas de especialistas para prevenir doenças na velhice.

Ricas em nutrientes como ômega-3 e polifenóis, elas representam um papel fundamental na saúde mental.

O estudo

O objetivo era, depois de dois anos, analisar os resultados do desempenho cognitivo de idosos em risco de declínio.

Foram elegíveis para o estudo participantes entre 55 e 75 anos e que apresentavam obesidade ou sobrepeso.

No início, todos preencheram um questionário com frequência alimentar e foram divididos em grupos.

Esses grupos tinham diferentes ingestões de nozes ao longo da semana, indo de uma porção de uma a duas porções, até sete ou mais porções.

Além disso, os participantes passaram por testes neuropsicológicos durante as entrevistas iniciais e serviram como base para avaliar o desempenho dos voluntários.

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Resultados

O consumo médio diário de nozes ficou entre 1,7 g nas categorias mais baixas, e 43,7 g nas mais altas.

Participantes que consumiram de três a seis porções de nozes por semana tiveram uma melhor evolução do desempenho cognitivo em dois anos do que aqueles que consumiram menos de uma porção por semana.

Assim, Jiaqi e sua equipe concluíram que o consumo de oleaginosas pode atrasar em até dois anos, em adultos mais velhos, com sobrepeso ou obesas, o declínio cognitivo.

Outros benefícios das nozes

Além dos benefícios apontados pela pesquisa, as oleaginosas também fazem bem para o coração e ajudam a curar inflamações no corpo.

Repleto de gordura boa, as oleaginosas também ajudam a diminuir os níveis de colesterol ruim no organismo. Só notícia boa, né?

Uma pequena porção de nozes por semana foi o suficiente para diminuir o declínio cognitivo em idosos. Foto: Reprodução/Wikifarmer.
Uma pequena porção de nozes por semana foi o suficiente para diminuir o declínio cognitivo em idosos. Foto: Reprodução/Wikifarmer.

 

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