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Pets podem retardar avanço da demência em idosos que moram sozinhos
4 de janeiro de 2024
- Vitor Guerras
O estudo feito na China demonstrou que pets, além de fofos, podem retardar o avanço da demência em idosos que moram sozinhos. - Foto: Freepik.
O estudo feito na China demonstrou que pets, além de fofos, podem retardar o avanço da demência em idosos que moram sozinhos. - Foto: Freepik.

Um novo estudo realizado na China descobriu que ter pets pode ajudar a retardar o avanço da demência em pessoas com 50+ e idosos que vivem sozinhos.

Publicado na JAMA Network Open e realizado por pesquisadores da Universidade Sun Ya-sen, em Guangzhou, China, o estudo mostrou que ter um animal de estimação faz diferença na memória verbal e na fluência entre adultos que moram sós.

“A posse de animais de estimação compensou as associações entre viver sozinho e o declínio das taxas de memória e fluência verbal”, disse o professor e autor do estudo, Ciyong Lu.

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Amplo estudo

O estudo foi muito abrangente e envolveu mais de 7.900 participantes com mais de 50 anos.

Desses, 35% deles possuíam animais de estimação e 27% moravam sozinhos.

O intuito era descobrir se ter pets pode ou não fazer a diferença para idosos que moram sozinhos.

Declínio lento

Ao final, os resultados foram surpreendentes.

“As nossas descobertas sugerem que ter animais de estimação pode estar associado a um declínio cognitivo mais lento entre os idosos que vivem sozinhos”, disse Ciyong.

Além disso, a tutoria de animais de estimação, como cães e gatos, também foi relacionada com a redução da solidão, um fator de risco muito importante para demência e declínio cognitivo.

Para aqueles idosos que moram acompanhados, a mesma redução não foi perceptível. Isso indica ainda mais a diferença que pets podem fazer para idosos que moram sozinhos.

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Doença de Alzheimer

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS, mais de 55 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de demência.

Os primeiros sintomas incluem esquecimento, confusão, perda de noção do tempo, avaliação errada de distâncias, ansiedade, mudanças de personalidade e muito mais.

Para Ciyong, são necessários mais estudos clínicos para comprovar a tese, mas o cenário encontrado é animador e motivante para estudos futuros.

O estudo analisou mais de 7 mil pessoas e concluiu que os bichinhos podem ajudar e muito na velhice! Foto: Freepik.
O estudo analisou mais de 7 mil pessoas e concluiu que os bichinhos podem ajudar e muito na velhice! Foto: Freepik.

Com informações de Fox 5 Atlanta.

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