Piloto de drone é uma profissão em alta neste ano! A demanda por esse profissional está especialmente concentrada no setor agrícola, que tem adotado cada vez mais essa tecnologia inovadora no campo.
As demandas mais comuns se dividem em duas áreas principais: pulverização e mapeamento das lavouras. Esses veículos aéreos têm sido usados para mapear áreas de cultivo, monitorar pragas e doenças, além de aplicar fertilizantes e pesticidas.
Os salários variam de acordo com a região, experiência e formação, indo de R$ 4.500,00 e R$ 15.000,00 em locais como Mato Grosso do Sul. Os contratos podem variar entre autônomos, empregados em tempo integral ou temporários.
Requisitos
Pilotar um drone vai muito além de simplesmente ligar o aparelho e manusear um controle remoto.
Para atuar na pulverização, é obrigatório que o piloto seja aprovado no Curso de Aplicação Aeroagrícola Remota (CAAR), onde aprenderá a configurar drones e a manusear os produtos químicos de forma segura.
Já os profissionais que fazem o mapeamento precisam ser maiores de 18 anos e ter formação em pilotagem. Geralmente, também possuem formação em áreas como agronomia, geologia, engenharia civil ou florestal.
Leia mais notícia boa:
- Conhece ESG? Profissão tem salário de R$ 16 mil, muita vaga e pouca concorrência
- Inscrições para concurso da Caixa começam esta semana. Salários até R$ 14 mil
- Sai edital de novo concurso do Banco do Nordeste. Veja os salários e benefícios
CAAR
O CAAR foi criado para atender à crescente demanda pela pulverização com drones, já que mais agricultores estão optando por usar essas aeronaves.
O objetivo é treinar pilotos para trabalhar dentro das regras com segurança e sem danos ao meio ambiente.
O investimento médio para fazer o curso fica entre R$ 2.000,00 e R$ 2.500,00, mas compensa porque os salários podem ser bons.
Maior demanda de pilotos
Empresas do setor agrícola, como fazendas, usinas, empresas de máquinas agrícolas e aplicação de agrotóxicos, são as principais empregadoras desses profissionais.
Mas a maior demanda do mercado brasileiro atualmente está na área de pulverização, embora o mapeamento também esteja em crescimento em algumas regiões, especialmente onde há cultivos mais suscetíveis a condições climáticas adversas.
Com informações do Globo Rural.