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Enfermeiros adotam bebê que ficou 8 meses na UTI: “amei como paciente e filha”
2 de abril de 2024
- Vitor Guerras
O casal de enfermeiros desenvolveu um grande afeto por Ella durante a internação na UTI e a adotou. - Foto: Shane Thibault.
O casal de enfermeiros desenvolveu um grande afeto por Ella durante a internação na UTI e a adotou. - Foto: Shane Thibault.

A vida desse casal de enfermeiros mudou depois que eles adotaram uma bebê que ficou internada na UTI do hospital onde eles trabalham.

A bebezinha Ella chegou na UTI em estado grave e foi abandonada pela mãe depois de um tempo. Foi quando os enfermeiros se aproximaram da menina e passaram a cuidar dela.

Ao longo da internação, Taylor desenvolveu um grande afeto pela criança. Com a autorização da mãe de Ella, o casal de enfermeiros conseguiu a adoção: “No final, o juiz anunciou: ‘De hoje em diante, você será Ella Marie Deras’, e Ella disse: ‘Oba!’”, contou o pai, Drew.

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Quase morreu

Assim que deu entrada no Hospital Metodista da Mulher, em Nebraska, Estados Unidos, em maio de 2021, ninguém acreditava que Ella fosse sobreviver.

Prematura com 23 semanas, o caso era bem delicado.

“Havia dias bons, e depois havia dias em que eu saía do trabalho, entrava no carro com Drew e dizia: ‘Não vou vê-la novamente. Ela vai falecer esta noite’”, lembra a enfermeira.

Aos poucos, o casal, em especial Taylor, foi desenvolvendo vínculos pela pequena.

“Lia para ela”

Eles contam que a mãe biológica de Ella começou a abandonar a filha, foi quando o casal percebeu que a garotinha não poderia ficar sozinha.

Preocupados com o destino do bebê depois de receber alta, eles se apaixonaram ainda mais pela pequena.

“Eu lia para ela e a segurava por horas. Era muito importante para mim que ela se sentisse amada”, contou.

No tempo livre, Drew também começou a visitar a criança. “Dava mamadeira e conversava muito com ela”, disse o homem.

Papéis da adoção

Em dezembro de 2021, os tribunais consideraram Ella sob a tutela do estado.

Foi o primeiro passo para o casal, que começou a se movimentar para conseguir a guarda do bebê.

Eles ficaram bem preocupados para onde a criança, que tem traqueostomia, poderia ficar.

“Quando a mãe biológica de Ella soube que estávamos interessados ​​em adoção, ela disse: ‘Quero que Ella vá para você’”, diz Taylor. “Ela confiou em nós.”

Em 2023, a adoção saiu e Ella se tornou oficialmente filha dos Derases.

“A sala do tribunal estava cheia de muita emoção e felicidade”, contou Taylor.

Hoje Ella já tem 2 anos de idade e a equipe médica disse que a sua traqueotomia será removida nos próximos meses.

“Ella é tão doce, inteligente e determinada”, disse a mãe.

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Garotinha em recuperação

Ao longo de todo o processo, Ella foi se recuperando cada vez mais.

“Tivemos a mesma juíza durante todo o processo e ela viu Ella passar de uma garotinha doente para uma menina andando”, contou a enfermeira.

Depois de todo o susto, a família que superou tantos desafios, respira aliviada. “Eu e Drew estamos muito orgulhosos dela”, finalizou Taylor.

Veja a alegria da família:

Taylor e Drew conseguiram a autorização da mãe biológica de Ella. Foto: Sistema de Saúde Metodista.
Taylor e Drew conseguiram a autorização da mãe biológica de Ella. Foto: Sistema de Saúde Metodista.
Ainda na UTI, Ella recebia a visita de Taylor todo os dias. Foto: Sistema de Saúde Metodista.
Ainda na UTI, Ella recebia a visita de Taylor todo os dias. Foto: Sistema de Saúde Metodista.

Com informações de Today.

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