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Olimpíadas de Paris 2024 deve ser a edição mais sustentável da história; veja medidas!
9 de junho de 2024
- Vitor Guerras
A Olimpíadas de Paris vai entrar para a história como a edição mais sustentável dos jogos. Foto: Paris 2024.
A Olimpíadas de Paris vai entrar para a história como a edição mais sustentável dos jogos. Foto: Paris 2024.

A Olimpíadas de Paris 2024 adotou diversas medidas para se tornar a edição mais sustentável da história dos Jogos Olímpicos. Segundo o Comitê Organizador, a intenção é gerar menos da metade dos gases de efeito estufa que foram emitidos em 2012, nos Jogos de Londres.

Mais cílios, eliminação de geradores movidos a diesel, despoluição do Rio Sena e a instalação de painéis solares, essas são algumas medidas que o país tomou para alcançar a meta. Além disso, os pódios utilizados serão de plástico reciclável e, após o término do evento, serão reutilizados.

A famosa Vila dos Atletas, onde as estrelas do esporte se hospedam durante os jogos, também foi construída pensando no futuro. Com uma área de 52 hectares, o complexo, uma vez terminada a edição, se transformará em um grande bairro que beneficiará 6 mil moradores e será totalmente alimentado por energia geotérmica e solar.

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O verde em Paris 2024

Desde quando foi anunciada como sede dos Jogos Olímpicos 2024, Paris começou uma grande operação para “esverdear” o evento.

Incluindo arquitetura sustentável, uso de materiais reciclados na construção de espaços e despoluindo rios, a Olimpíadas de Paris caminha a passos largos para entrar na história como a mais verde.

Veja abaixo algumas medidas adotadas pelo Comitê Organizador:

  • Pódio sustentável: fabricados na França e com inspiração na Torre Eiffel, os pódios onde os atletas vão subir são ecológicos. Feitos com a reciclagem de 40 toneladas de plástico, os objetos, ao fim do evento, ganharão outro destino.
  • Assentos com plástico: em um esforço para reduzir a emissão de carbono, mais de 11 mil assentos que serão usados em duas arenas da Olimpíadas foram feitos com material plástico reciclado.
  • Reaproveitando tudo: nada de construir tudo do 0, a palavra em Paris é “reaproveitar”. Para evitar muita obra, os Jogos Olímpicos de Paris vão usar, majoritariamente, estádios e arenas que já existem na cidade.
  • Arena totalmente sustentável: uma das poucas instalações que foram construídas para os Jogos, a Arena Porte de la Chapelle é totalmente sustentável. Erguida em uma das regiões mais carentes de Paris, a arena conta com um uso massivo de materiais reciclados.
  • Vila Olímpica verde: a construção da Vila Olímpica gerou 47% menos CO2 do que métodos convencionais. Além disso, o local dispensa a utilização de ar-condicionado e será reaproveitado depois do evento.
  • Nada de garrafinhas: para evitar o acúmulo e descarte de garrafinhas de água, diversos bebedouros foram instalados em pontos estratégicos da cidade. Segundo o Comitê, a medida deve reduzir pela metade a quantidade de plástico de uso único.
  • Dieta sustentável: a sustentabilidade chegou até mesmo na dieta dos participantes. Com pouca carne e uso de ingredientes locais, os atletas, autoridades, voluntários e o público em geral terão uma dieta sustentável durante os Jogos Olímpicos.
  • Mais bicicletas: para incentivar a ida até os eventos de uma forma sustentável, Paris investiu na criação de novas ciclovias e linhas de metrôs. A cidade também trocou estacionamentos por áreas verdes próximas às instalações das arenas.

Sustentabilidade ganha eventos

Segundo Bruno Brum, CMO da End to End, agência oficial de conteúdo digital do Time Brasil e do Comitê Olímpico Brasileiro em Paris, não há mais espaço para retroceder quando se trata do meio ambiente.

“É fundamental que o maior evento esportivo do mundo invista em iniciativas sustentáveis. Estamos testemunhando a cada ano o impacto causado pela interferência humana no meio ambiente, o que resulta em tragédias. Por isso, é preciso dar o exemplo para a população.

A opinião de Bruno vai ao encontro do que explica Léo Rizzo, CEO da Soccer Hospitaliyy, empresa com camarotes nos principais estádios do Brasil e no Sambódromo do Anhembi.

“Precisamos fazer a nossa parte sempre e fomentar a discussão sobre a importância da reciclagem e da sustentabilidade. Um evento gigantesco, com uma visibilidade mundial, igual a uma Olimpíada, é perfeito para que as empresas possam investir em ativações que conscientizem a população

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Brasil mais verde

E o Comitê Olímpico Brasileiro também segue o exemplo de investir em ações nesse sentido.

Recentemente, a instituição lançou um projeto chamado Floresta Olímpica do Brasil, em Tefé e Alvarães, no Amazonas.

A ação vai reflorestar aproximadamente 6,3 hectares de floresta próximas a comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas.

A grande estrela da campanha é a skatista Rayssa Leal, embaixadora de sustentabilidade do COB e a medida foi muito elogiada por Thomas Bach, presidente do COI.

“O tema da preservação e recuperação do meio ambiente é muito importante para toda a sociedade, e para o esporte não é diferente. É verdade que toda empresa gera impacto social e ambiental e o Movimento Olímpico como um todo tem que assumir essa responsabilidade”, disse Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro.

A construção da Vila Olímpica e Paralímpica emitiu menos CO2 do que construções convencionais.

 

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O pódio, que vai coroar os medalhistas, foi produzido com plástico 100% reciclado. Foto: Lorena Dillon.
O pódio, que vai coroar os medalhistas, foi produzido com plástico 100% reciclado. Foto: Lorena Dillon.

Com informações de Terra e Exame.

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