Uma vaquinha virtual arrecadou £ 48.000 (aproximadamente R$ 320 mil) e permitirá assim que uma jovem mãe com câncer cerebral consiga ter tempo para acompanhar o crescimento da filha, que ainda é bebê. O dinheiro vai ser usado para a viagem e o tratamento experimental, que é a esperança de cura para essa mãe.
Moradora de Belfast, na Irlanda, Rachel Burns, de 22 anos, teve o diagnóstico de câncer cerebral em estágio avançado, com expectativa de pouco mais de 4 meses de vida, e só pensava na filhinha que tinha acabado de completar 1 ano. Foi aí que veio a luz: a única alternativa é um tratamento experimental, desenvolvido por médicos alemães.
Assim, Raquel e o namorado planejaram a vaquinha. O que não imaginaram é que as contribuições viriam tão rápido e na quantidade que chegaram. Em 24h, a vaquinha recebeu £30.000 (aproximadamente R$ 206 mil). No último levantamento, já tinha chegado a £ 48.000 (aproximadamente R$ 320 mil).
A vaquinha
A vaquinha vai ajudar Rachel chegar até a Alemanha e será o suficiente para cobrir o tratamento experimental que combate esse câncer raro e que tem uma complexa mutação genética.
Surpresa com a ajuda de desconhecidos, a jovem mãe parecia não acreditar.
“Belfast é um lugar tão pequeno, mas você nunca pensa que pessoas de todo o mundo demonstrariam tanta gentileza como houve comigo e minha família”, afirmou Raquel.
A mãe da pequena Rayea disse que agora consegue acreditar que vai passar mais tempo com a filha, graças a solidariedade.
“É assustador passar por tudo isso, mas me deu mais esperança de poder passar mais tempo com minha família”, disse a jovem mãe.
Para Raquel, não há palavras suficientes para agradecer quem contribuiu com a vaquinha. “Só quero agradecer a cada pessoa que doou até agora. Vocês não sabem a diferença que isso fez para mim e minha família.”
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Descobrindo o câncer
Depois de comemorar o aniversário de 1 ano da filha, Raquel estava em casa, lendo os cartões e arrumando os presentes, quando se sentiu mal.
Ao ver a namorada com tontura e reclamando de irritação nos olhos, o namorado correu com ela para o hospital. O diagnóstico foi o mais difícil de ser ouvido. Era um câncer cerebral, raro, e com perspectivas de apenas 4 meses de vida.
Ali, a jovem mãe achou que tudo tinha acabado.
“Saí daquela consulta sem muita esperança e não sabia como contar para minha mãe e para o resto da família, não queria que eles ficassem chateados. Parecia que tudo tinha sido tirado de mim naquele momento”, relembrou a jovem mãe.
Porém, o médico deu uma esperança: o tratamento experimental na Alemanha para combater o tumor glioma difuso de ponte.
Com o dinheiro obtido na vaquinha, Raquel e a família agora têm como imaginar que a mãe poderá ver a filha crescer e se desenvolver, afastando o prognóstico inicial de que viveria apenas mais 4 meses.
Viva!
Informações do Goodnewsnetwork