Se você sonha em morar fora, o momento é agora. Tem seis cidades da Europa que pagam para quem quiser morar lá. São locais na Itália, Grécia, Espanha, Suíça e Croácia. Os incentivos podem chegar a R$ 155 mil.
A ideia é incentivar a chegada de uma nova população e de revitalização social e econômica de áreas mais isoladas, em geral, rurais. Muitas sofrem com o envelhecimento da população e o desinteresse dos locais em viverem por lá. É possível, por exemplo, comprar uma casa por menos de R$ 1 na Croácia.
As cidades que pagam para estrangeiros morarem lá são Albiden, na Suíça; Antikythera, na Grécia; Legrad, Croácia; Ponga, na Espanha; Sardenha e Toscana, na Itália. Detalhes abaixo.
As exigências
Em todas as cidades há uma série de critérios que devem ser obedecidos para conseguir os benefícios.
Algumas cidades pedem que os candidatos sejam europeus ou que tenham nacionalidade europeia, a chamada cidadania.
Idade é outro ponto: precisa ter menos de 45 anos.
E eles querem disposição para manter residência fixa por lá por meia década, pelo menos.
As cidades da Europa que pagam para você morar lá:
- Albinen, Suíça
É uma pequena vila suíça. Localizada no distrito de Leuk, no cantão de Valais, Albinen é o exemplo de vida tranquila. Não há escola, banco ou correio, e apenas um pub permanece na vila.
A população é bastante idosa. As autoridades oferecem 25 mil francos suíços (cerca de R$ 138.800) por adulto e 10 mil francos suíços (cerca de R$ 55.500) por criança.
O programa de realocação foi implementado em 2017. São cerca de 300 moradores locais.
Os interessados devem ter menos de 45 anos, poder comprar uma casa no valor de mais de 200 mil francos suíços (cerca de R$ 1,1 milhão) e estar dispostos a viver em Albinen por pelo menos 10 anos, além de se tornarem cidadãos suíços.
- Antikythera, Grécia
A ilha de Antikythera, no mar Egeu, está em busca de famílias e disposta a pagar para tê-las. O lugar é paradisíaco: águas cristalinas e falésias.
Em 2019, iniciou um programa que oferece um subsídio mensal de 500 euros (cerca de R$ 2.650), acomodação gratuita e comida gratuita para famílias com três ou mais filhos que se mudarem permanentemente para a ilha.
A população da pequena comunidade, que fica entre Creta e o continente grego estava com apenas 24 pessoas.
São bem-vindos pescadores, padeiros, construtores e agricultores.
- Legrad, Croácia
É uma pequena comunidade croata está tentando atrair mais moradores vendendo casas por R$ 0,70. Legrad, uma cidade localizada no norte da Croácia tem apenas 2 mil moradores.
As autoridades locais iniciaram um programa em 2018. Recentemente, anunciaram a venda de casas por menos de R$ 1.
Os candidatos devem ter menos de 45 anos, estar em um relacionamento marital ou extramarital, ter ficha limpa e não possuir outra propriedade.
A prioridade é para nacionais croatas.
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- Ponga, Espanha
Localizada nas montanhas do norte da Espanha, Ponga oferece 2 mil euros (cerca de R$ 10.600) para cada pessoa que se mudar para a vila.
O programa quer revitalizar a economia local, que serve uma população de menos de 600 pessoas.
Famílias com crianças podem receber até 3 mil euros (cerca de R$ 15.900), e aqueles que tiverem um bebê na vila ganharão um adicional de 3.500 euros (cerca de R$ 18.500).
Os novos moradores devem se comprometer a ficar pelo menos cinco anos em Ponga, aproveitando as trilhas de caminhada, o acesso à praia e as cidades próximas.
- Sardenha, Itália
É uma ilha no Mar Mediterrâneo que se dispõe a pagar 15 mil euros (cerca de R$ 79.500) para aqueles que querem viver um estilo de vida rural.
O governo da Sardenha reservou um fundo de 45 milhões de euros (R$ 266 milhões) para 3 mil pessoas receberem subsídios.
A ilha tem uma população de mais de 1,6 milhão, mas o governo espera que os novos residentes escolham áreas menos populosas.
Os candidatos devem se mudar para uma cidade na Sardenha com menos de 3 mil habitantes, viver lá em tempo integral e fazer da ilha sua residência permanente dentro de 18 meses. Os 15 mil euros devem ser utilizados para a renovação da casa.
- Toscana, Itália
É o programa mais recente. Há um fundo de R$ 14,5 milhões para apoiar aspirantes a residentes na montanhosa região da Itália.
O objetivo é estabilizar os números populacionais em declínio, oferecendo suporte financeiro para reformar casas antigas.
Os subsídios cobrirão 50% dos custos de renovação de uma casa em uma das 76 cidades toscanas, todas com menos de 5 mil residentes.
Os candidatos podem receber até R$ 155 mil para reformas.
Residentes italianos, cidadãos da União Europeia e não europeus com residência de longo prazo podem escolher entre várias localidades.
Mais detalhes podem ser obtidos nos sites das prefeituras de cada cidade e as inscrições estão abertas, segundo a revista Exame.