Médicos do Hospital Al-Awda, em Gaza, conseguiram salvar um bebê que estava dentro da barriga de uma mãe que havia sido vítima de um bombardeio na guerra.

Grávida de nove meses, Ola Adnan Harb al-Kurd conseguiu sobreviver o suficiente para chegar na emergência do hospital. O estado era crítico e ela foi levada para a cirurgia muito debilitada.

Não conseguindo salvar a mãe, os profissionais detectaram um batimento cardíaco vindo da barriga: era uma criança! Às pressas, eles chamaram uma equipe de obstetras, que realizou o parto e salvou a vida do pequeno.

Bombardeio em campo

Era noite quando um ataque israelense atingiu um campo de refugiados de Nuseirat, segundo a equipe médica.

Imediatamente, mais de 30 feridos começaram a ser levados para o hospital mais próximo, o Al-Awda, segundo informações da AFP.

Assim que os médicos notaram a gravidade da mulher, ela teve prioridade e foi passada na frente.

Leia mais notícia boa

• Inédito: médicos brasileiros reconstroem rosto de mulher atingida por colheitadeira no PR
• Garotinha desacreditada pelos médicos, supera doença e corre sem parar; vídeo
• Médicos fazem serenata para garotinha internada; ‘nós te amamos’

Batimento diferente

Segundo o cirurgião Akram Hussein, Ola Adnan foi levada “quase morta” para a sala de cirurgia.

Começava todo um trabalho para salvar a grávida, mas a situação era delicada.

Os profissionais de saúde até tentaram, mas sem sucesso.

Mas um batimento cardíaco chamou a atenção e quando se deram conta de que Olan Adnan estava grávida, o foco se voltou para salvar a vida do bebê.

Cesárea de emergência

Uma cesárea de emergência foi realizada e Malek Yassin foi retirado da barriga da mãe!

O garotinho se mostrou muito resiliente e desde o nascimento enfrentou várias dificuldades.

Malek nasceu em estado crítico e após sobreviver ao parto, precisou ser estabilizado com oxigênio.
Apesar do susto, o garotinho segue sendo monitorado de perto pela equipe médica.

Malek nasceu em estado crítico, mas se recupera com o auxílio médico. Foto: Eya BABA/AFP.