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Menina de 10 anos doa medula óssea e salva vida de irmã com câncer
28 de julho de 2024
- Vitor Guerras
A menina foi corajosa e doou a medula para salvar a irmã que tem câncer. Foto: Joanna Williams.
A menina foi corajosa e doou a medula para salvar a irmã que tem câncer. Foto: Joanna Williams.

Essa menina de 10 anos era doadora 100% compatível e doou a medula óssea para a irmã que enfrentava um câncer agressivo. As duas já se recuperam bem!

Sharelle Gilley, do Reino Unido, foi diagnosticada com um câncer quando tinha três anos de idade. Depois do tratamento, o câncer entrou em remissão permitindo que ela voltasse a normalidade com a vida por dois anos.

Mas a doença voltou, bem mais agressiva e ela precisava de um transplante de medula óssea e células tronco. A família toda testou e apenas a irmã, Shantia era compatível. A operação foi feita e agora as perspectivas são as melhores possíveis!

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Primeiro diagnóstico

Em 2020, o primeiro diagnóstico de Sharelle foi de leucemia linfoblástica aguda.

Em poucos dias ela iniciou o tratamento de quimioterapia com duração de um ano.

Apesar de ter vencido a doença e ter entrado em remissão, dois anos depois, a enfermidade voltou.

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Câncer voltou

Desta vez, o diagnóstico era um pouco diferente. Os pais da garota, Frank e Joanna Williams, foram informados que Sharelle estava com leucemia mieloide aguda. Isso significa que o câncer se desenvolveu após a quimioterapia anterior danificar as células da medula óssea da garota.

O caso é muito raro, mas pode acontecer. Com a doença difícil de tratar, a única solução era que a filha fosse submetida a um transplante.

Felizmente, a irmã de 10 anos, foi descoberta como 100% compatível.

Dificuldades no transplante

Mesmo com Shantia sendo compatível, houveram problemas.

“Shantia, desde o começo, quando descobriu que poderia ajudar a dar vida à irmã, se apresentou para o procedimento. ‘Sim, sim, sim, eu quero, vou salvá-la’”, contou ao WalesOnline, Joanna, mãe das crianças.

Mas no Sheffield Children’s Hospital, a família foi informada que os níveis de células leucêmicas na garotinha ainda eram altos. “Foi uma pílula difícil de engolir. Nos foi dada a opção de prosseguir com o transplante ou voltar para casa e entrar em tratamento paliativo. Decidimos fazer isso, pensamos que se não tentássemos nunca saberíamos”, contou a mãe.

Irmãs se recuperando

Duas semanas depois, Shantia se juntou à irmã no hospital para fazer a doação.

O procedimento correu bem e os médicos disseram que as expectativas são as melhores.

Shantia já está em casa se recuperando, enquanto Sharelle ficou no hospital em observação.

“Ela realmente passou por isso como uma superestrela. Ela é incrível, e Sharelle também. Ambas são realmente inspiradoras, para uma criança de 10 anos tomar uma grande decisão como essa, passar por esse procedimento, isso é imenso. E Sharelle tem sido corajosa nos últimos cinco anos. Ela teve que suportar e lutar contra coisas que nenhuma criança deveria passar”, disse Joanna.

No final de agosto, a paciente vai passar por um teste final para determinar o quão bem sucedido foi o transplante.

“A forma de leucemia e Sharelle vem com um risco de sempre poder retornar. Estamos esperançosos de que podemos fazer remissão novamente e é algo que queremos prolongar”, finalizou a mulher.

Depois do transplante, Shantia se recupera em casa, enquanto Sharelle ficou de repouso no hospital. Foto: Joanna Williams.
Depois do transplante, Shantia se recupera em casa, enquanto Sharelle ficou de repouso no hospital. Foto: Joanna Williams.

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