Brasília teve nesta terça, 13, o 1º Congresso Internacional da Felicidade com grandes nomes falando sobre a importância de ser feliz, como Thakur Powdyel, ex-Ministro da Educação do Butão, o país mais feliz do mundo.
O pensador e historiador Leandro Karnal e escritor Luiz Gaziri, entre outros, foram convidados da idealizadora do congresso, a professora doutora Cosete Ramos, que aos 83 anos fez tudo isso acontecer e ainda brilhou no palco como palestrante, com energia e alegria contagiantes.
Cosete Ramos quer que as autoridades transformem felicidade em tema de política pública, a exemplo do Butão, um país asiático que há anos está entre os mais felizes do mundo. “É assim que se transforma o mundo, quando se acredita em sonho e corre atrás. Precisamos de uma Secretaria da Felicidade. Felicidade é um sentimento de toda a sociedade”, lembrou em entrevista ao Só Notícia Boa.
A estrela da felicidade
A estrela do Congresso Internacional de Felicidade foi Thakur S. Powdyel, ex-ministro da Educação do Butão.
Com a palestra “O Butão inspira o Mundo: Felicidade Interna Bruta (FIB)”, ele explicou porquê o país asiático, com 21 mil habitantes e pouco mais de 38 mil quilômetros quadrados, está entre os mais felizes do mundo.
E a explicação foi clara: disse que um jovem monarca, que assumiu o poder no Butão concluiu que mais importante do que o Produto Interno Bruto (PIB), que mede a riqueza e o poder de compra e consumo dos países, é a Felicidade Interna Bruta (FIB).
O FIB valoriza coisas que vão além daquelas que se compra com dinheiro, como bem-estar, qualidade de vida, alegria, a preservação da natureza e estar com pessoas queridas, entre outros.
“Somos separados por sete mares e sete montanhas, mas somos todos iguais. Desejamos ser felizes”, disse ele. “Esse é o anseio de toda a sociedade, homem, mulher, criança, todos têm um sonho, uma esperança, de ser feliz.”
Durante a palestra, Thakur S. Powdyel, foi interrompido várias vezes pelos aplausos da plateia animada.
Mulher energia
Na mesma linha da busca pela felicidade, Cosete Ramos, a idealizadora do evento e uma das pioneiras da capital, foi enfática ao falar sobre alegria e sobre o nosso Só Notícia Boa:
“Há séculos os homens só falam de felicidade, então encha sua cabeça de positividade, de ‘Só Notícia Boa’. Acontece notícia ruim? Acontece, mas está barrado do meu cérebro”, afirmou ela, segurando a plaquinha do Só Notícia Boa. (vídeo abaixo)
Nascida em Alegrete, no Rio Grande do Sul, Cosete Ramos foi criança para o Rio de Janeiro porque o pai era político depois, mudou adolescente para Brasília, logo na construção da cidade e se apaixonou pela capital.
Apesar da idade, ela não para, é elétrica, com mil ideias e faz outras tantas ao mesmo tempo. É tão anfitriã que recebe quem quer que seja, como se fosse um velho amigo, foi assim com o Só Notícia Boa.
Simpática, ela vai arregimentando pessoas para participarem do grande projeto de construção da felicidade, que chama de sonho.
Para Cosete Ramos, a capital federal é o cenário perfeito para dar início ao que considera um “marco”. “Felicidade é política pública”, ressaltou. Concordamos, Cosete!
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Um sonho realizado
Na recepção do 1º Congresso Internacional da Felicidade, era ela, toda de branco, impecavelmente arrumada, quem recebia o público.
“Venha sonhar conosco”, chamou Cosete Ramos. “Somos todos anjos do bem”, afirmou.
Assim, é essa mulher, que de terceira idade não tem nada. Cosete tem é uma energia acima da média, cujos olhos brilham ao falar de dias melhores e da necessidade de buscar a felicidade a cada detalhe.
Congresso da Felicidade lotado
O 1º Congresso Internacional de Felicidade, em Brasília, lotou.
Faltou lugar no Museu da República, na capital.
Havia pessoas sentadas no chão, todas sorridentes e em busca da felicidade.
Viva!
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