Em 2021 o governo da Zâmbia lançou um programa de educação gratuita. Hoje, três anos depois, os resultados são colhidos: as salas de aulas do país estão repletas de alunos!
Desde que o programa teve início, 87,9% das crianças estão matriculadas no ensino fundamental. A mudança abriu portas para diversas famílias, que antes não tinham condições de pagar para que seus filhos estudassem.
A medida também enfrenta desafios. Apesar do alto índice de alunos matriculados, as estruturas das escolas e quantidade de professores disponíveis são barreiras a serem enfrentadas. O governo já investiu mais de US$ 1 bilhão no setor educacional, mas planeja muito mais.
Educação gratuita
Em 2021 foi o ano da grande mudança para o sistema escolar da Zâmbia. As escolas particulares são caras e estão longe de serem acessíveis para todos.
Para contornar o problema, o governo implementou um plano que tornou a educação gratuita.
Assim, as portas de um futuro promissor se abriram para muitas pessoas, que antes nem sonhavam em poder estudar.
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“Melhor política econômica”
Segundo o Ministro da Educação, Douglas Sayakalima, a educação é “a melhor política econômica” (Alô governantes brasileiros!).
De acordo com o Africa News, o governo local planeja construir mais de 170 novas escolas e recrutar mais de 50 mil professores até 2026.
Para colocar o programa em prática, 37 mil professores já foram contratados.
Enfrenta desafios
Mas nem tudo são flores e a iniciativa enfrenta alguns desafios. Com as matrículas gratuitas, as salas de aulas ficaram superlotadas.
Assim, o país ainda não alcançou a meta de aprendizagem da UNICEF.
Mesmo com as críticas, o Ministro disse que “prefiro deixar as crianças em uma sala de aula congestionada do que vagando na rua”.
A UNICEF acompanha de perto a situação da educação no país. Em fevereiro de 2024, a União Africana lançou um documento importante para o setor no continente.
Na carta, há um apelo para que os países “acelerem o progresso em direção à obtenção de educação de qualidade para todos.”
Apesar das dificuldades, sem dúvida a Zâmbia largou na frente de todos. Que o país seja exemplo para os outros!