Uma organização norte-americana é a prova de que a união faz a força: os voluntários deixam os jardins de idosos e pessoas com deficiência lindos, ao cortar a grama daqueles que não conseguem mais realizar a tarefa diária.
A organização, que está espalhada por todo os Estados Unidos, leva o nome de “I Want to Mow Your Lawn” (Eu quero cortar sua grama, em tradução literal). Todos os equipamentos que a ONG usa são doados, dos cortadores de grama até os protetores auriculares.
A iniciativa é o maior sucesso e já conta com mais de 500 voluntários, que cortaram mais de 2000 mil gramados sem cobrar nenhum tostão! Cada um que entra na iniciativa fica responsável por uma quantidade mínima de casas na região que mora.
Prontos para servir
Com luvas, um cortador de grama e um sorriso, os profissionais da ONG estão prontos para ajudar.
Não importa a situação, o compromisso deles é manter o gramado daqueles que precisam o mais brilhante possível!
“Nosso movimento compreende um grupo diverso de voluntários, incluindo estudantes universitários, profissionais que trabalham, aposentados, paisagistas, organizações de caridade e empresas socialmente responsáveis. Todos os envolvidos doam seu tempo e esforço, pois paramos sem salários pagos, dedicando-nos à causa”, disse em comunicado no site.
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Voluntários aprovam
Quem já realizou o trabalho, aprovou e muito. É o caso do veterano da Marinha norte-americana, Springer Blankenship.
Para ele, contribuir com a causa é um novo propósito.
“Sempre fui voluntário. Mesmo quando estava no exército, trabalhei com várias organizações voluntárias, então, depois que me aposentei, estava procurando algo para fazer para ajudar minha comunidade”, contou em entrevista ao WBALTV 11.
A jornada de Springer na organização começou depois que ele ouviu o anúncio no rádio.
Adora ouvir história
Hoje, Springer é responsável por sete casas. Uma delas é a de Michael Seems, um veterano da Força Aérea que tem ELA.
“Este gentil cavalheiro disse: ‘Ei, eu vou te ajudar’, e que benção. Isso ajuda muito. Eu venho tentando fazer isso sozinho há tempo, mas agora que me tornei um risco de queda, tenho que parar”, explicou o veterano.
Desde que entrou para o grupo, Springer cortou 100 gramados e quer muito mais.
“Muitas vezes, sinto tanta alegria em cortar a grama quanto em conversar com veteranos, compartilhar suas histórias de vida e ouvir sobre seu dia, ouvir sobre seus filhos, seus cachorros e outras coisas, e simplesmente conversar com eles, porque muitos deles são idosos e talvez estejam em casa e não façam muita coisa, mas eu adoro conversar com eles tanto quanto adoro ajudar.”