Depois de 73 anos, um homem, sequestrado quando menino, reencontra o irmão. Muita emoção e saudade marcou o encontro, agora um deles está muito doente e temia nunca mais rever o outro.
Luis Alberto Albino, então um menino de 6 anos, foi sequestrado enquanto estava com o irmão mais velho. O garoto foi levado para outra cidade dos EUA, na Costa Leste.
A família nunca mais teve notícia. Mas jamais perdeu a esperança. Por sugestão de uma sobrinha, Luis fez um teste de DNA e acabou encontrando suas verdadeiras raízes.
O reencontro do outro lado do país
Luis Armando viajou até Oakland, com a ajuda do FBI, para reencontrar Roger, seu irmão.
Roger e Luis se abraçaram por longos minutos. “Obrigado por me encontrar”, afirmou Luís ao rever a irmã e conhecer a sobrinha Alida Arlequim, que começou todo o processo, segundo o GNN.
Muitas histórias se passaram em sete décadas. Luis se juntou ao Corpo de Fuzileiros Navais, serviu no Vietnã e foi bombeiro.
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A descoberta da família
Por diversão, Alida Alequin, sobrinha de Albino, fez um teste de DNA no tio. Ali descobriu que o DNA dele correspondia a 22% a um indivíduo na Costa Leste.
Ao procurar a polícia de Oakland, uma nova descoberta. Localizou uma foto na biblioteca de uma matéria do Oakland Tribune sobre o sequestro de Luis e Roger lado a lado para usar na investigação.
O FBI se envolveu e fez testes de DNA para a mãe de Albino e Alequin. Pouco tempo depois, os policiais procuraram Alida para dar a notícia.
Choro e felicidade
Dias depois, veio a segunda notícia: o tio desaparecido foi encontrado.
“Nós não começamos a chorar até depois que os investigadores foram embora”, disse Alida.
“Eu agarrei as mãos da minha mãe e disse: ‘Nós o encontramos’. Eu estava em êxtase”, afirmou Alida.
O sequestro no parque
A história começa em 1951, quando Luis e Roger estavam em um parque em West Oakland. Uma mulher falou disse em espanhol que compraria alguns doces para Luis.
Mas na verdade, a mulher sequestrou o menino, então com 6 anos, e o criou como se fosse filho dela. Nunca mais Luis teve contato com a família.
A história foi divulgada em reportagens do Oakland Tribune. A família jamais perdeu a esperança.