Um estudante brasileiro fez uma descoberta revolucionária que pode mudar o tratamento contra a sepse que mata 11 milhões de pessoas no mundo por ano. O achado pode levar à produção de uma vacina inédita!
O jovem, cuja identidade está sendo mantida em sigilo, mora na Zona Norte do rio. Ele cursa graduação de Ciências Biológicas e começou a pesquisa por simples curiosidade no laboratório da faculdade. O rapaz, passou a analisar a mortalidade da bactéria Staphylococcus aureus, temida nos hospitais.
“A pesquisa apresentada é realmente promissora e potencialmente revolucionária. A identificação de uma “anomalia variante” no Staphylococcus aureus e a descoberta de como os cílios bacterianos respondem ao ataque antibiótico são avanços significativos”, disse Leonardo Weissmann, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, e professor da Universidade de Ribeirão Preto.
Descoberta revolucionária
Segundo o jornal O Globo, o jovem identificou como a sepse é “mortal” e a maneira como ela se prolifera.
Agora, o objetivo da pesquisa, que já está na fase final, é tentar neutralizar esse processo. Os resultados são tão importantes que foram apresentados para cientistas de renome internacional!
Uma fonte ligada ao processo destacou que o jovem começou a pesquisa por simples curiosidade.
Depois de “quebrar” o DNA do parasita, o estudante estudou cada parte dos cromossomos e genomas e acabou identificando uma anomalia “variante” que torna a sepse tão mortal.
Os cílios do parasita, que funcionam como “antenas”, conseguem identificar os ataques de antibiótico. É assim que a bactéria consegue se defender e se proliferar.
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Pesquisadores internacionais
Durante a exposição da pesquisa feita na Fiocruz à cientistas internacionais, o nível de conhecimento e “QI fora da curva” do estudante chamou a atenção.
O estudo foi enviado à Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, para passar por uma revisão.
Ainda serão realizados alguns testes laboratoriais na próxima semana e os resultados serão encaminhados ao Ministério da Saúde, para que se faça o registro da descoberta.
Futuro promissor
Traduzir o achado em uma vacina ou um tratamento eficaz e seguro contra a sepse é um desafio.
Segundo Leonardo, neutralizar a comunicação dos cílios bacterianos é muito inovador, mas é preciso confirmar se a abordagem é eficaz.
Em caso do avanço do estudo, e os registro na OMS e Ministério da Saúde, é esperada uma fase experimental com análise de autorização da Anvisa, insumos, testes em animais e em grupo de pessoas.