A sensibilidade e perspicácia de um policial foram capazes de fazer um salvamento. Uma mulher, mantida em cativeiro, finge pedir pizza no 190 e é resgatada pela polícia no Distrito Federal.

O telefonema é rápido. Nele, ela chama o policial no feminino e diz que está com fome. O agente percebe logo que se trata de um pedido de socorro e chama o resgate.

“Amiga, eu fiz o pedido de uma pizza aí e não está vindo. Eu fiz o pedido de uma pizza”, disse a mulher. “Como é o nome da senhora? Eu entendi que a senhora está falando. Eu vou mandar até um refrigerante geladinho, tá?”, reagiu o policial.

Diálogo cifrado

Assim, com um diálogo cifrado por intermédio do 190, o policial e a mulher se entenderam. É emocionante, quando ela percebe que será resgatada, porque termina o telefone aos prantos.

“É porque estou com muita fome”, insistiu a mulher. “Qual refrigerante a senhora vai querer?”, perguntou o militar. “Uma Coca-Cola. Eu estou precisando. Você pode vir logo? Eu estou com fome”, reiterou a vítima.

“Está bom. Vai rapidinho, tá? É só aguardar”, completou o policial. “Obrigada. Obrigada. Agradeço! Gratidão”, disse a mulher, que mal conseguiu segurar as lágrimas.

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Operação resgate

Segundo a Polícia Militar, a mulher, mantida em cárcere privado em uma casa em Samambaia, no DF, estava sob poder do sequestrador há três dias.

A mulher foi torturada e estuprada pelo agressor.  A ocorrência foi atendida na madrugada no domingo (29/9), às 0h10.

No local, a vítima correu para fora da casa em desespero e relatou sua versão aos policiais.

Investigações em curso

O caso segue em investigação, e a vít1ma está recebendo o suporte necessário.

O agressor foi detido e encaminhado à 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) para investigação e adoção das medidas cabíveis.

Segundo a Polícia Militar, a vítima recebe o suporte necessário.

Policial recebe chamada no 190 de mulher que pede pizza, compreende a mensagem, ela é salva, depois de ser mantida em cativeiro e submetida à violência sexual e abusos. Foto: Agência Brasília

Ouça o diálogo cifrado entre a mulher e a polícia, observe a sensibilidade do agente policial:

 

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