Lentamente, milhares de libaneses voltam para casa, sobretudo no sul do país, após o anúncio do cessar-fogo. A esperança é que a trégua entre Hezbollah e Israel seja mantida e, assim consigam retomar parte da vida perdida em meses de guerra.
O exército libanês também foi rápido em anunciar que estava se preparando para se deslocar para o sul invadido por Israel e “cumprir sua missão”. A exigência é que o Hezbollah se afaste da fronteira com Israel.
O cessar-fogo foi anunciado em conjunto pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e pelo presidente francês, Emmanuel Macron.
Voltando para casa
As áreas que registram o maior fluxo de pessoas são as regiões na costa mediterrânea de Sidon, no sul do Líbano, Zeina Khodr. As cidades estão destruídas e o que se vê são ruas inteiras sob escombros.
Porém, os militares do Líbano insistem para que as pessoas sigam com cautela e e evitem seguir para o sul enquanto os militares israelenses permanecerem no terreno.
Já o presidente do Parlamento do Líbano, Nabih Berri, pediu que as pessoas ocupassem o local. “Retornem para suas terras… mesmo que vivam acima dos escombros.”
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Cessar-fogo
O cessar-fogo deve durar pelos próximos 60 dias. O exército do Líbano, por sua vez, vai se posicionar ao sul do Rio Litani, a região sul do país que faz fronteira com Israel.
As tropas israelenses se retirarão gradualmente e o Hezbollah também se retirará da área. Apesar de os relatórios militares informar sobre o cessar-fogo está sendo mantido, a tensão permanece.
O cessar-fogo no Líbano volta a atenção para a Faixa de Gaza, que foi devastada pelos militares israelenses desde que o Hamas, apoiado pelo Irã, atacou o sul de Israel em outubro de 2023.
O Hamas ainda não se manifestou sobre o acordo, segundo a Al Jazeera.