O país alcançou um marco histórico no mercado de trabalho: o desemprego no Brasil, no trimestre de outubro, caiu para 6,2%. Isso representa o menor índice já registrado desde 2012.
Em relação ao trimestre anterior, o resultado teve uma queda de 0,6 ponto percentual. Na comparação com o mesmo período, mas em 2022, os números são ainda melhores: saiu de 7,6%.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNDA) Contínua, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outro número que chamou a atenção foi a taxa da ocupação da população, 58,7% dos brasileiros em idade de trabalhar estão ativos.
Mercado aquecido
A pesquisa mostrou que o mercado de trabalho no país está aquecido.
Com a taxa de desocupação em 6,2%, 6,8 milhões de brasileiros estão à procura de uma oportunidade. Claro que ainda é muita gente.
Ao todo, 103,6 milhões de pessoas estão empregadas. Do total, 38 milhões no modelo carteira assinada, enquanto 14,4 não.
Além disso, 25,7 milhões trabalham por conta própria, enquanto 6 milhões são trabalhadores domésticos.
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Setores que cresceram
Os setores que mais cresceram foram os da indústria, construção e serviços.
A população ativa na indústria saltou para 2,9%. Já na construção, o crescimento de 2,4%.
No setor de serviços, um aumento de 3,4%. Juntas, essas atividades ganharam mais 700 mil trabalhadores no trimestre.
População ativa
Outro destaque foi o nível da ocupação, ou seja, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar.
O número chegou a 58,7%, recorde da série histórica.
Em comparação com o último trimestre, houve uma alta de 0,8 ponto percentual. Quando comparado ao ano anterior, aumento de 1,5 ponto percentual.
Informalidade preocupa
Apesar da notícia boa, a informalidade ainda é alta no país, com 40,3 milhões de trabalhadores nessa categoria.
O grupo, que não tem uma proteção legal, representa 39% dos ocupados.
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