Tartaruga com síndrome ganha prótese 3D para nadar
Uma tartaruga marinha ganhou uma nova chance de nadar com mais conforto graças à tecnologia de uma prótese 3D.
Após sofrer um grave acidente que a deixou com danos na medula espinhal e no casco, a tartaruga Charlotte, que vive no Mystic Aquarium, em Connecticut, Estados Unidos, desenvolveu a “síndrome da flutuabilidade” positiva. A doença dificultava sua natação.
Agora, com a nova prótese criada sob medida para ela, Charlotte ganhou uma nova qualidade de vida. Além disso, o objetivo também reduz os riscos de danos aos órgãos internos do animal. Que beleza!
Acidente de barco
Charlotte ganhou esse nome antes da equipe do aquário descobrir que se tratava de uma tartaruga macho.
A condição que o animal desenvolveu ocorre quando a tartaruga não consegue se manter submersa devido ao acúmulo de ar no trato gastrointestinal.
Isso pode ser causado por lesões graves, como as sofridas por Charlotte após ser atingida por um barco.
Como sequela do acidente, o bichinho perdeu muito a mobilidade e começou a ter um aumento da pressão nos órgãos internos.
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Nova prótese
Mais uma colaboração entre o Mystic Aquarium e uma empresa de impressão 3D, deu uma nova chance ao réptil.
Um arnês sob medida foi desenvolvido depois que o grupo mediu e escaneou a tartaruga, informou a WTNH.
Ajustável, o objeto permite que o animal possa se nivelar e nadar com muito mais suavidade.
Pouco a pouco
Mas o tratamento e a adaptação não foram fáceis. Como Charlotte nadou por tanto tempo de maneira “errada”, é preciso ir com calma.
A equipe explicou que é impossível corrigir todos os problemas que o réptil desenvolveu de uma vez só.
Por isso, decidiram começar pelo mais urgente: a necessidade que Charlotte tinha de nadar corretamente.