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Arqueólogos descobrem cidade subterrânea do Egito antigo, embaixo das pirâmides de Gizé

Renata Dias
24 / 03 / 2025 às 09 : 35
Arqueólogos descobriram uma cidade subterrânea, do período do Egito antigo. Ela fica embaixo das Pirâmides de Gizé e tem mais de 1.980 metros. – Foto: Daily Mail
Arqueólogos descobriram uma cidade subterrânea, do período do Egito antigo. Ela fica embaixo das Pirâmides de Gizé e tem mais de 1.980 metros. – Foto: Daily Mail

Arqueólogos da Itália e da Escócia descobriram uma cidade subterrânea do período do Egito antigo. A cidade bem abaixo das Pirâmides de Gizé e tem mais de 1.980 metros. Os pesquisadores acreditam pessoas podem ter vivido lá por um longo período.

Os arqueólogos disseram que foram localizados poços cilíndricos, a 640 metros de profundidade. Eles parecem estar cercados por caminhos em espiral que levam a duas câmaras cúbicas gigantes. Cada uma dessas câmaras mede aproximadamente 80 metros.

Haveria, ainda, segundo os pesquisadores, mais estruturas desconhecidas a 1.219 metros de profundidade. As equipes utilizaram radares para mapear o que está sendo descrito como uma extensa rede de estruturas ocultas sob um dos sítios antigos mais icônicos do mundo.

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Grandes formações

O porta-voz do projeto, Nicole Ciccolo, ressaltou que foram descobertas oito formações semelhantes a pilares enterradas sob a base da Pirâmide de Quéfren.

O Complexo de Gizé é formado por três pirâmides Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas há 4.500 anos em um planalto rochoso na margem oeste do Rio Nilo, no norte do Egito.

Cada uma delas tem o nome de um faraó.  Há, ainda, a pirâmide de Khufu. Também conhecida como a Grande Pirâmide, esta estrutura é a maior: 146 metros de altura e 228 metros de largura na base. A pirâmide do meio foi construída para Quéfren, que a equipe estudou, e Menkaure é fica mais ao sul. Foi a última construída do grupo.

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Como conseguiram localizr

A nova técnica de radar que foi usada pelos especialistas funciona combinando dados de radar de satélite com pequenas vibrações de movimentos sísmicos naturais, para construir imagens 3D do que está abaixo da superfície da Terra, sem fazer nenhuma escavação física.

Participam das pesquisas Corrado Malanga, da Universidade de Pisa, na Itália, e dos egiptólogos Armando Mei e Filippo Biondi, da Universidade de Strathclyde, na Escócia. Porém, para a confirmação internacional é preciso passar por revisões de outros cientistas.

Nicole Ciccolo, porta-voz, disse que um “estudo inovador redefiniu os limites da análise de dados de satélite e da exploração arqueológica”.

Cautela da ciência

No universo científico, a revelação foi recebida com cautela.

O professor Lawrence Conyers, especialista em radar da Universidade de Denver com foco em arqueologia, disse ao DailyMail.com que não é possível que a tecnologia penetre tão profundamente no solo, tornando a ideia de uma cidade subterrânea “um grande exagero”.

Segundo Conyers , é possível que existam pequenas estruturas, como poços e câmaras, sob as pirâmides que existiam antes de serem construídas, porque o local era “especial para os povos antigos”.

“Os maias e outros povos da antiga Mesoamérica frequentemente construíam pirâmides no topo das entradas de cavernas ou cavernas que tinham significado cerimonial para eles”, ressaltou o professor.

Cientistas que não participaram da pesquisa veem com cautela a descoberta. Para eles, é necessário ter mais informações e dados concretos. Foto: NDTV World
Cientistas que não participaram da pesquisa veem com cautela a descoberta. Para eles, é necessário ter mais informações e dados concretos. – Foto: NDTV World
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