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Virado à paulista agora é patrimônio imaterial do Estado
7 de fevereiro de 2018
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Virado à Paulista - Foto: Guanabara Bar / Comberg
Virado à Paulista - Foto: Guanabara Bar / Comberg

O virado à paulista agora é patrimônio imaterial do estado.

O prato tradicional das segundas-feiras em São Paulo foi tombado pelo Codephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Governo do Estado de São Paulo.

Isso quer dizer que a receita – que leva tutu de feijão, arroz, bisteca de porco, couve, ovo frito e banana à milanesa – foi reconhecida como bem cultural.

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Para o Condephaat, o prato representa diversidade do território paulista, já que leva ingredientes de origens indígenas, portuguesas, africanas e italianas.

Também reúne séculos do encontro de culturas, tradições, conhecimento e de prazer sensorial que formaram a cultura do estado.

O virado foi registrado pela primeira vez em 1602 pelos bandeirantes.

Nessas viagens, as tropas precisavam de comida nutritiva, fácil de transportar e que pudesse ser consumida fria no dia seguinte – daí o nome, já que a comida chegava ‘revirada’ ao destino.

A receita original continha apenas farinha de milho e pedaços de toucinho e uma pasta de feijão.

“Este prato expressa em sua composição uma demonstração da diversidade cultural característica de São Paulo”, diz o parecer técnico da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico que pautou a decisão.

Segundo a Secretaria de Cultura do Estado, o reconhecimento como patrimônio imaterial permite o reconhecimento de manifestações culturais, como o samba paulista, tombado em 2016.

“O objetivo é identificar e reconhecer conhecimentos, formas de expressão, modos de fazer e viver, rituais, festas e manifestações que façam parte da cultura paulista”, disse a pasta.

Com informações do G1 e Veja

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